Microsoft analisa audiência multitela
Pesquisa ouviu consumidores em cinco mercados, Brasil incluso, e identificou quatro perfis de usuários multitasking
Pesquisa ouviu consumidores em cinco mercados, Brasil incluso, e identificou quatro perfis de usuários multitasking
Meio & Mensagem
15 de abril de 2013 - 1h16
A Microsoft Advertising, departamento de soluções em mídia da multinacional de tecnologia, publicou nessa quinta 14 uma pesquisa produzida em parceria com a Flamingo e Ipsos OTX sobre o hábito de segunda tela. Foram ouvidas 3,5 mil pessoas em cinco mercados: Austrália, Brasil, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos.
Entre outros dados, descobriu-se que sete em cada dez consumidores usam, em algum momento, um segundo dispositivo enquanto assistem televisão. Porém, cerca de 48% dos entrevistados, especialmente entre britânicos e americanos, admitem sentir saudades dos tempos em que faziam uma coisa de cada vez e não sentiam pressão do volume de informação digital.
Dirigida a estratégias de marketing, a pesquisa criou quatro tipos de comportamento multitasking, que podem se sobrepor. Cerca de 68% dos entrevistados, de todos os mercados, são do tipo Content Grazing (algo como “Pastoreio de Conteúdo”, em livre tradução), consumidores que não estão necessariamente realizando tarefas em segunda tela, mas navegando por distração. Há também os Investigative Spider-Webbing (Teia Investigativa), em que consumidores procuram por conteúdo correlato em duas ou mais telas, com 57% de adesão dos entrevistados; os Social Spider-Webbing (Teia Social), com 39% dos respondentes, que estão em múltiplas telas para compartilhar conteúdo; e os Quantum, com 46%, cujos conteúdos em múltiplas telas costumam ser complementares, traçando caminhos informativos que possuem, quase sempre, um objetivo específico.
Segundo a pesquisa, 54% dos brasileiros são Content Grazing; 50%, Quantum; 47%, Teia Investigativa; e 44%, Teia Social, índice no qual se sobressaem (EUA têm 38%; Reino Unido, 39%; Canadá, 39%; e Austrália, 37%).
Fora televisão, onde a taxa de propriedade entre os brasileiros beira os 90%, como na média dos outros mercados, o País tem as menores taxas entre outros gadgets. Notebook, por exemplo, estão entre os gadgets de 67% dos entrevistados do Brasil, frente a 85% dos britânicos, a maior taxa. No caso de tablets, 44% dos brasileiros possuem aparelhos, que encontram mais donos entre os canadenses, com 54%; 11% dos brasileiros possuem e-readers, frente a 41% dos britânicos, no primeiro lugar; e console de videogame são propriedade de 56% dos entrevistados no Brasil, com Canadá novamente à frente (73%). O índice de propriedade de smartphones entre brasileiros é o penúltimo, com 73% (britânicos ganham, com 83%); e de desktops, o segundo colocado, ao lado dos americanos, com 72% (com canadenses liderando, com 74%).
Entre todos os mercados, propaganda é mais bem recebida na TV (76%), no computador (57%) e no tablet (51%). Em videogames e celulares a receptividade é menor, com 39% e 37% de aceitação, respectivamente.
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