Playboy comemora 60 anos com Kate Moss
Edição dupla da edição americana simboliza novo posicionamento global da empresa, que se volta à força da marca
Edição dupla da edição americana simboliza novo posicionamento global da empresa, que se volta à força da marca
Igor Ribeiro
14 de janeiro de 2014 - 12h00
A capa da Playboy brasileira de janeiro traz Kate Moss, assim como em mais de uma dezena de países, como Grécia, México e Rússia. Raramente uma mesma personalidade estampa a primeira página da revista ao mesmo tempo em tantos lugares, mas a ocasião é especial. Neste ano a marca faz 60 anos e as revistas reproduzem o ensaio principal da edição dupla americana (janeiro-fevereiro). “Ter a Kate Moss em nossa capa, um ícone global e a mais importante supermodelo dos últimos 25 anos, faz desta edição o modo perfeito de lançar os próximos 60 anos da Playboy”, diz Jimmy Jellinek, diretor editorial da revista.
A modelo foi fotografada pela dupla Mert Alas e Marcus Piggot. A revista também traz, na edição americana, uma entrevista com Ben Affleck e textos de David Mammet, Ben Smith e Slavoj Zizek, entre outros. No Brasil, o entrevistado é Rodrigo Faro e também há ensaio das ganhadoras do concurso Belas da Praia: Veridiana Freitas, Fernanda Lacerda e Aricia Silva.
Uma das marcas de conteúdo e entretenimento masculino mais conhecidas mundo afora, a Playboy foi lançada em dezembro de 1953 por Hugh Heffner, um psicólogo e ex-colaborador da Esquire que quis editar a própria revista. Com US$ 8 mil de investimentos (da própria mãe, entre eles), o empresário lançou o primeiro número sem data na capa, pois não tinha certeza se conseguiria produzir o número seguinte. Mas aquela edição, com Marilyn Monroe, vendeu mais de 50 mil cópias e marcou o início do império que hoje chega a quase 40 milhões de pessoas. São 29 edições internacionais, além de ativos digitais, canais de TV paga, cassinos, clubes e uma empresa de licenciamentos com produtos em 180 países.
Embora seja a primeira de 2014, a revista comemorativa foi lançada oficialmente em dezembro, assim como uma edição limitada produzida pelo estilista Marc Jacobs. A edição traz ainda reportagem de George Lois com uma retrospectiva de campanhas publicitárias históricas na Playboy. O título promoveu ainda, com a revista Advertising Age, o fórum Marketing to Men, com painéis, palestras e uma premiação às melhores peças produzidas para o aniversário da publicação.
Aproximar-se do mercado anunciante não foi ocasional, uma vez que a revista enfrenta, como muitos impressos, dificuldades de circulação. A edição americana vendeu em média, no primeiro semestre de 2013, 1,26 milhão de exemplares ao mês, o que representa queda de 42% em relação a 2012. Não por acaso, a marca tem buscado uma nova postura diante do mercado. “Tivemos sucesso em reposicionar a Playboy nos EUA nos últimos 18 a 24 meses, voltando à nossa herança enquanto marca: o estilo de vida da Playboy”, disse John Lumpkin, publisher e vice-presidente do grupo, durante o evento em Nova York.
O executivo remonta ao retorno da Playboy Enterprises à propriedade privada: Heffner recomprou as ações públicas da empresa em outubro de 2011 com o apoio do fundo de private equity Icon Acquisition Holdings, um negócio de US$ 207 milhões. Na ocasião, o CEO Scott Flanders disse que a estratégia “era transformar a Playboy numa empresa de gestão de marca”.
Leia a íntegra desta matéria na edição 1582, de 21 de outubro, exclusivamente para assinantes de Meio & Mensagem, disponível nas versões impressa ou para tablets Apple e Android. Veja abaixo mais imagens do ensaio de Kate Moss.
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