Polícia Federal abre inquérito para investigar líder da Secom
Investigação será feita pela Superintendência da Polícia Federal, e, Brasília, e correrá em sigilo
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Meio & Mensagem
4 de fevereiro de 2020 - 18h52
Fabio Wajngarten, chefe da Secom (Crédito: Divulgação)
Uma semana depois do Ministério Público ter solicitado à Polícia Federal a abertura de investigações para averiguar supostas irregularidades de Fabio Wajngarten, secretário especial da Secom, do Governo Federal, o órgão atendeu ao pedido e abriu inquérito para avaliar supostas práticas de corrupção passiva, peculato e advocacia administrativa.
A notícia foi dada pela Folha de S.Paulo, cujas reportagens acabaram originando o pedido de investigação da conduta de Wajngarten à frente da Secom No dia 15 de janeiro, a Folha publicou uma reportagem que destacava que o líder da Secom era sócio da FW Comunicação e Marketing – empresa que possui contratos fixos com emissoras de TV e agências de publicidade. Conhecida como Controle da Concorrência, a FW Comunicação e Marketing presta serviços de consultoria e pesquisa para o setor de mídia e publicidade e, de acordo com a reportagem da Folha, têm entre seus clientes a Record e a Band e também às agências Artplan, Nova/SB e Propeg (as três agências dividem a conta publicitária da Caixa). A Folha divulgou, na ocasião, que Wajngarten possui 95% das ações da empresa, enquanto sua mãe, Clara Wajngarten, detém os 5% restantes.Em sua defesa, Wajngarten respondeu, na época, que deixou o comando da empresa assim que foi escolhido para ocupar o posto de líder da Secom, como determina a Lei. A reportagem da Folha, no entanto, chamava a atenção para o fato de que as mesmas empresas clientes da companhia da qual Wajngarten é sócio são os veículos para os quais a Secom direciona as verbas de publicidade do governo federal.
Agora, a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, irá conduzir as investigações em sigilo. Na semana passada, quando surgiu a notícia do pedido de investigação pelo Ministério Público Federal, Wajngarten declarou, em nota, que a investigação seria uma oportunidade de provar que não cometeu qualquer irregularidade.
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