Produção própria eleva custo da Netflix
Com vários lançamentos recentes, serviço de streaming aumentou suas tarifas no Brasil justificando o investimento em conteúdo de qualidade
Com vários lançamentos recentes, serviço de streaming aumentou suas tarifas no Brasil justificando o investimento em conteúdo de qualidade
Meio & Mensagem
11 de junho de 2015 - 2h04
Pela terceira vez desde que chegou ao Brasil, em 2011, a Netflix aumentou o preço de suas mensalidades. A elevação, dependendo da assinatura, está em torno de 11%. Desde a quarta-feira 10, os pacotes básicos de uma tela foram para R$ 19,90, os de duas telas para R$ 22,90 e o Premium para R$ 29,90. A empresa comunicou seus clientes por e-mail que continuarão pagando os valores sem reajuste até o próximo ano.
Somados os reajustes, o valor acumulado se aproxima de 30%. A justificativa da Netflix é o investimento em conteúdo de qualidade. Com uma receita de US$ 4,7 bilhões em 2014, alta de 35%, a empresa vem lançando várias produções exclusivas. Os investimentos da empresa em produção devem ultrapassar US$ 300 milhões nos próximos anos. Só a House of Cards teve um custo aproximado de US$ 78 milhões.
No início do mês, circularam boatos de que a Netflix estaria testando anúncios em sua plataforma como forma de levantar verba para investir em novas produções. A informação, porém, foi desmentida por Reed Hastings, CEO da empresa, que disse que a empresa testa apenas anúncios de suas próprias produções.
Veja algumas das principais produções próprias da Netflix:
Sense8
Better Call Saul
House of Cards
Orange is the New Black
Marvel: Demolidor
Marco Polo
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