Stop Hate for Profit retorna com o apoio de celebridades
Movimento que pediu aos anunciantes que boicotassem a rede social tem nova etapa; objetivo é criticar a falta de atitude da empresa em relação aos discursos de ódio
Stop Hate for Profit retorna com o apoio de celebridades
BuscarStop Hate for Profit retorna com o apoio de celebridades
BuscarMovimento que pediu aos anunciantes que boicotassem a rede social tem nova etapa; objetivo é criticar a falta de atitude da empresa em relação aos discursos de ódio
Meio & Mensagem
16 de setembro de 2020 - 15h42
Kim Kardashian West, personalidade estadunidense que conta com mais de 188 milhões de seguidores apenas no Instagram, acaba de se juntar ao movimento Stop Hate for Profit. A empresária anunciou nessa terça-feira, 15, que interromperia as atividades de sua conta por 24 horas, em uma nova onda do movimento que, em julho, levou milhares de anunciantes a deixarem de fazer ações publicitárias no Facebook e Instagram.
O movimento, que em meados do ano foi direcionado aos anunciantes, agora começa a ecoar entre as celebridades dos Estados Unidos. Na segunda-feira, 14, os grupos ligados aos direitos civis que estão por trás do movimento, fizeram uma nova publicação para pressionar a rede social, pedindo às pessoas o “congelamento” das atividades nas plataformas (Facebook, Instagram e Messenger) por 24 horas.
Kim Kardashian rapidamente declarou seu apoio. “Não posso ficar sentada e quieta enquanto essas plataformas continuam permitindo a disseminação de discursos de ódio, propaganda e desinformação criados por grupo que semeiam a divisão e separação da América”, escreveu Kardashian, no Twitter. Embora tenha recebido elogios por sua postura, a personalidade também foi criticada por fãs, que lembraram do fato de seu marido, o rapper Kanye West, também ajudar a tumultuar as conversas sobre democracia nas redes sociais quando alardeou que seria o terceiro candidato na disputa à presidência dos Estados Unidos. Segundo algumas pessoas, o ato de West teria dado mais importância a sua própria publicidade do que a responsabilidade cívica.https://twitter.com/KimKardashian/status/1305942213667557378
Além de Kim Kardashian, outras celebridades internacionais aderiram ao “congelamento” do Instagram, como Kerry Washington, Mark Ruffalo, Leonardo DiCaprio, Katy Perry e Jennifer Lawrence. Os protestos têm o objetivo de chamar a atenção para os discursos de ódio e a desinformação presentes nas redes sociais.
Os grupos de direitos civis consideram negligentes as políticas do Facebook no combate a discursos de ódio. Eles citaram os eventos recentes ocorridos em Kenosha, Wisconsim, após a policial ter baleado Jacob Blake. Os grupos de contra-manifestantes (que criticavam os protestos feitos contra a violência policial manifestada sobre a população negra) teria se organizado por meio do Facebook e combinado de confrontar os manifestantes. As disputas nas manifestações provocaram o acirramento da violência na região.
Movimento global
Em junho, o Facebook começou a ser alvo de uma manifestação que pedia aos anunciantes que parassem de veicular anúncios publicitários pagos nas plataformas durante o próximo mês, para impactar o faturamento da rede social e chamar a atenção para o problema. O Stop Hate for Profit ganhou a adesão de milhares de marcas, algumas de presença global, que decidiram repensar os investimentos em marketing digital.
Com informações do Advertising Age
Compartilhe
Veja também
Globo amplia atuação no marketing de influência com Serginho Groisman
Após Tadeu Schmidt, Eliana e Maria Beltrão, Serginho Groisman é mais um apresentador da casa a ter seus contratos comerciais geridos pela Viu
Com Mercado Pago, Record chega a 7 cotas no Brasileirão
Banco digital integra o time de patrocinadores das transmissões na emissora, que já conta com Magalu, Grupo Heineken, Sportingbet, EstrelaBet, General Motors e Burger King