War Room
O que é e por que fazer?
O que é e por que fazer?
Não tem como falar de War Room e não pensar em um dos maiores realities shows do momento, o BBB. Seja durante sua exibição, nos preparativos ou na pós-temporada, os olhos de milhares de brasileiros estão voltados para os participantes e, claro, para as marcas patrocinadoras.
Participar da casa mais vigiada do Brasil ficou mais caro para as marcas. Depois do sucesso de audiência em 2021, o Big Brother reajustou os preços de patrocínio acima da inflação – que fechou o ano em 10,06% – e chega à 22.ª edição com cotas custando até 92 milhões de reais, ou 17% a mais do que no ano anterior.
A expectativa é que a edição de 2022 supere a anterior em audiência, ou seja, estamos falando de 163 milhões de telespectadores e 4,7 milhões de internautas, o maior índice de audiência dos últimos nove anos.
Segundo a consultoria GAD, após se renovar durante a pandemia, o reality show se consolidou como um dos principais eventos do calendário publicitário do país, deixando de ser só um programa de TV e tornando-se um fenômeno de popularidade e publicidade.
De acordo com dados da apresentação do programa, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, antes mesmo da estreia, o BBB 22 contava com 18 patrocinadores fechados, batendo recorde de faturamento ao vender mais de 600 milhões de reais em cotas publicitárias para 11 empresas, que compraram as opções disponíveis no plano comercial.
Com tamanho investimento, é esperado pelos internautas que as marcas patrocinadoras conversem 24 horas, acompanhando sua presença no BBB 22. Fazer isso acontecer vai muito além de você ter pessoas trabalhando em turnos para interagir com seus consumidores, já que a marca quer fazer com que sua atuação seja lembrada não somente pelo “merchan” nas provas.
É aí que entra o famoso “War Room” ou sala de guerra. O formato visa colocar todos os profissionais envolvidos no projeto trabalhando em grupo para concentrar informação e motivar a equipe a gerar ideias e resultados rapidamente, com o objetivo de aprimorar a comunicação, monitorar o andamento da marca, criar estratégias, executar as ações previstas nos planos, além de atuar em respostas a riscos inesperados de forma dinâmica.
O formato ideal de War Room conta com equipe de planejamento, criação, social listening e community manager e mídia 24 horas. Somente com uma estrutura como essa é possível identificar os assuntos realmente relevantes para a marca e que proporcionam conversas quentes, oportunidades de conteúdo além de, claro, ter a visibilidade do impacto das inserções feitas na TV ou no Digital praticamente em tempo real e, principalmente, identificar e controlar crises para a marca quando um participante tem alguma atitude inadequada que impacta até nos patrocinadores.
Para marcas que investem milhões de reais em patrocínio, essa é mais uma maneira de estimular a lembrança de marca por meio de ações no digital para o público com perfil de segunda tela, que em 2018 saltou para impressionantes 95% que possuem o hábito de navegar na internet enquanto assistem tv. Afinal, investir tantos milhões de reais em patrocínio e não ter um War Room é ter um plano de ação incompleto, já que oportunidades passarão. Está na hora de levar as redes sociais com visão estratégica, quem concorda?
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