Pyr Marcondes
9 de agosto de 2018 - 8h00
Media is everywhere. E cada vez mais vai estar.
Antes havia os canais de mídia que hoje chamamos de “tradicionais”, que tão bem conhecemos, como TV, jornal, radio e as revistas. Havia também o OOH, que antes era outdoor mesmo. Tudo isso segue.
Aí veio a internet, uma plataforma de integração de tudo, que também integrou outras plataformas de distribuição de conteúdo e entretenimento, que se alimentam comercialmente de modelos de mídia. Então, toca mais mídia, agora, na web.
A integração on/off, cada vez mais pervasiva em todo lugar, mundo afora, teve e tem como seu principal enabler e anabolizador o celular. Daí, dá-lhe mais mídia, agora na palma da mão, e aí ferrô de vez, porque ninguém larga o celular e ele é uma bomba atômica de mídia explodindo o tempo todo, always on.
Agora, começamos a experimentar outra expansão do universo da mídia para as coisas, todas as coisas, via Internet das Coisas. Bom, quando esse treco estiver bombando como vai bombar, com trilhões de coisas conectadas em todo o Planeta, aí o consumo de mídia vai atingir patamares que jamais imaginamos.
Tudo isso, se nossa indústria não for estúpida e souber jogar esse jogo com regras de transparência e compliance, será a multiplicação do tamanho dos nossos negócios para volumes que nunca sonhamos.
O estudo Nielsen captura os dados dos primeiros parágrafos e jacé tudo bem impressionante. Mas apenas a ponta desse iceberg gigante, que iberna nas falanges de uma história evolutiva ainda em construção, e que vai ficar emersa e bem mais à mostra claramente nos próximos anos.
Mostra que o consumo dos meios tradicionais até nem caiu tanto assim, mas que a utilização de novos devices digitais, que levam a plataformas conectadas pela internet, cresce e seguirá crescendo como nunca.
Vale à pena olhar esse excelente levantamento, que apesar de ser sobre adultos nos EUA, fala mais do que podemos imaginar sobre o futuro de todo o consumo de mídia global, Brasil incluso.
Veja estudo aqui.