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Skol: redonda e hilária há 20 anos!

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SKOL DESDE REDONDO
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Blog do Pyr

Skol: redonda e hilária há 20 anos!

A relação de duas décadas da Skol com a F/Nazca produziu um conjunto de peças publicitárias que dão orgulho à profissão. O mais recente comercial da série é hilário. Mais que riso, merece o aplauso de todo o mercado (na imagem, o primeirão de todos).


16 de outubro de 2017 - 14h36

Se não errei na conta, a data é redonda como deveria ser. Faz 20 anos que pela primeira vez nos desceu redondo o slogan “A cerveja que desce redondo”, da Skol, eternizado pela F/Nazca. E pela própria Skol, por suposto.

Raro isso. Muito raro isso. Digo, um caso assim em que a propaganda se fez (e se faz) como idealmente ela deveria ser feita sempre: com criatividade, perpetuidade e consistência ao longo dos anos.

Em trabalho que fizemos aqui no Grupo Meio & Mensagem e que chamamos de Propaganda Constrói Marcas – um conjunto amplo de cases de grandes marcas construídas pela boa propaganda – quando falamos de Skol, o belo título da Conteúdo à la Carte, nossa empresa colaboradora, mandava lá: “Skol, a cerveja que cresce redondo”.

De fato, com o trabalho, já lá nos meados dos anos 90, a marca saia do terceiro lugar para começar a incomodar as líderes Brahma e Antarctica e, há 13 anos, lidera o ranking de um dos setores de consumo mais concorridos do Brasil, sendo também a quarta cerveja mais consumida em volume de todo o mundo.

Foi a propaganda que fez. E, claro, o talento, a coragem e a persistência do cliente. Momento de glória da profissão.

Estou resgatando tudo isso aqui e agora por dois motivos: um é porque morri de rir com o mais recente comercial da extensa série, em que volta ao protagonismo a voz “caliente” e vintage do mesmo locutor explicadinho do primeiro filme da série, que narra as cenas hilárias do comercial no estilo de um documentário caretão dos anos 40; o segundo motivo é que um grande amigo, que teve a mesma impressão sobre o comercial, me chamou a atenção para a durabilidade dessa relação Skol/F/Nazca, num nível tão exemplar de qualidade.

Ele tem total razão.

Neste caso, acrescento ao meu riso o aplauso, à agência e ao anunciante, pelo brilho impecável de tantos anos juntos.

Não tenho falado de criação há anos, desde que tivemos que descontinuar a saudosa (para quem se lembra) Revista da Criação. Estou enferrujado.

Lembro-me de, na época, haver espinafrado redondo todos os comerciais de cerveja que estavam no ar, porque eram todos um desfile de clichês e bundas sem fim, um mar quadrado de criatividade.

Aí veio Skol e sacudiu tudo.

Enferrujado ou não, o recado está dado: propaganda genial se constrói com consistência na relação agência/cliente. Isso nunca deixei de falar.

Sem nenhuma criatividade, estou apenas me repetindo. Skål! (*)

Veja aqui o primeirão.

(*) Em suiço, saúde!

(*) Se errei na data não faz mal, vale tudo do mesmo jeito.

 

 

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