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Brasil Rádio. Ou como tecnologia vira cultura na terra do Tio Sam.
Tecnologia digital é base de distribuição de cultura brasileira no mercado norte-americano.
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26 de outubro de 2017 - 13h10
Por Marcelo Russomano (*)
Vamos começar pelo óbvio: o mundo mudou. Vamos continuar com o nem tão óbvio assim: não vimos claramente a mudança chegando e, agora, ela já está aqui.
Foi a tal da tecnologia que nos fez essa surpresa. As relações pessoais, profissionais, corporativas e tudo mais. Nada é mais como antes e, em alguns aspectos, isso é de fato muito bom.
Quando se mora longe, como eu do meu País, é ótimo ter o Whatsapp, Skype, Facetime e Cia. LTDA. Essas plataformas aproximam as pessoas, não importando a distância.
É verdade também que, em alguns momentos, ao nos aproximar a todos e ao olharmos os outros tão de perto, elas nos deixam claro como podemos ser tão diferentes, de tão distantes que de fato somos.
Mas vamos focar aqui só no que a tecnologia, a internet, os devices e os aplicativos tem de melhor. E o que elas tem feito, e ainda podem fazer, com o que já conhecíamos, aproximando conquistas que antes nos pareciam distantes, para bem perto da nossa realidade atual.
Foram 15 anos numa empresa de tecnologia. Nunca trabalhei diretamente com ela, a tecnologia, em si, mas com mídia, dentro de uma empresa gigante de tecnologia. E o que ocorre em casos assim, posso garantir, é que se você prestar minimamente atenção ao seu redor, acaba aprendendo tecnologia por osmose.
15 anos depois, incrível, uma coisa não mudou: continuo vendendo mídia. Mas outra mudou bastante: há alguns anos como empreendedor em Miami, vendo agora mídia só para mim. Isso no primeiro setor em que a tecnologia revolucionou de fato a comunicação, bem antes da internet: o rádio.
A antiga “Nova Mídia Digital” não se limita mais apenas a internet. Agora o digital está em tudo. Inclusive nesse que é um dos meios mais antigos do mundo e que sempre foi extremamente interativo e agora é também … digital.
O impacto da tecnologia nesse meio foi gigantesco. De tocar música em disco, fita, rolo de tape para hoje estar tudo num pen drive. Tudo no mundo de rádio mudou. Simplificou, agilizou, barateou.
Queria, no entanto, chamar a atenção para um fato paralelo aos negócios em si.
Sou sócio fundador da Brasil Radio em Orlando. Pronto, fiz meu comercial (meu spot, no caso do rádio … rs). Mas esse não é o ponto.
Somos um spot de cultura brasileira encravado nos EUA. Tocamos bossa nova, MPB e samba pra gringo. Trazemos para a terra do Tio Sam, de forma digital e interativa (via Whatsapp), um elo das tradições do nosso País tropical com a audiência norte-americana.
Antes, o locutor falava com uma pessoa por vez pelo telefone. Hoje, mais de 50 interagem ao mesmo tempo.
Houve um tempo que a Brasil Radio era feita no Brasil e enviada pra Orlando. Louco né? Imagina isso há 30 anos, o quanto custaria em infra, engenharia e gente.
Hoje, são duas máquinas e uma boa internet.
Ou seja, a mídia eletrônica mais antiga do mundo, graças a mais nova tecnologia do Mundo, esta levando pros EUA o melhor da música e da cultura brasileira.
Sinto orgulho por isso. E agradeço a tecnologia por isso.
(*) Marcelo Russomanno é Founder e CEO da Rádio Brasil
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