Assinar

Internet quebra paradigma. Por Sammy Veicer

Buscar
Meio e Mensagem – Marketing, Mídia e Comunicação

Internet quebra paradigma. Por Sammy Veicer

Buscar
Publicidade

How To

Internet quebra paradigma. Por Sammy Veicer

Sócio-fundador do Qual Valor explica que a web revolucionou uma cultura de compra por cupons, que nunca antes havia sido bem sucedida no Brasil


24 de maio de 2013 - 9h48

Por Sammy Veicer
sócio-fundador do Qual Valor

Uma das ferramentas mais dinâmicas e revolucionárias que apareceram nos últimos tempos, a internet, em seu formato atual, teve seu início em 1990 e, de lá para cá, vem quebrando paradigmas.

A internet é o meio que mais vem se desenvolvendo e modificando a forma de interação e relacionamento entre as pessoas e empresas, a ponto de tornar inimaginável um mundo sem a web. E tudo a uma velocidade sem precedentes. É como se, de repente, acordássemos e encontrássemos na garagem de casa, em vez de nosso carro, um modelo de Fórmula 1 para dirigir.

Estima-se que, hoje, no Brasil, somos aproximadamente 90 milhões de internautas. E que 42% destes são compradores pela rede. É um número que vem crescendo entre 20% e 30%, uma taxa de aumento extraordinária. Uma curva acentuadíssima, um vulcão em erupção. O que realmente interessa agora é tentarmos enxergar o que muda no relacionamento entre pessoas, empresas, instituições, bancos e governo.

Um bom exemplo de como a internet quebra paradigmas são os sites de compras coletivas. Sem me ater à lógica desta venda por si só, o que considero surpreendente foi como o sistema revolucionou uma cultura de compra por cupons, que nunca antes havia sido bem sucedida no Brasil. Não conheço nenhum consumidor que se deslocava com um cupom na mão para comprar em estabelecimento. Nos Estados Unidos, isto sempre foi muito comum, tanto que os jornais de domingo têm sessões com bilhetes para serem destacados. Mas, no Brasil nunca funcionou. Ou melhor, não havia funcionado, até chegarem os sites de compra coletiva.

Porém, não é compreensível chancelar as previsões de que a compra online vai acabar com a compra off-line. Os shoppings continuam vendendo e as lojas também. O que vem acontecendo é a fusão entre os dois mundos. E cada vez com mais intensidade, influenciada pela facilidade de acessos móveis (smartphones, tablets, 4G), em crescente popularidade. Os consumidores, em um futuro breve, entrarão nas lojas físicas conectados aos sites das empresas, interagindo ao mesmo tempo nos dois mundos. Esta interação será um benefício, somando esforços para que o relacionamento entre os dois elos do consumo seja mais proveitoso e prazeroso. E, com isso, novos paradigmas serão quebrados.

Publicidade

Compartilhe

Veja também