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Benvindo à revolução do vídeo: TV ainda sai na frente, mas smartphone avança
Segundo dados da Nielsen, espectadores estão vendo mais vídeos por meio desses devices do que no último bimestre de 2014
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14 de abril de 2015 - 5h38
Se você está no negócio old-school da televisão, talvez você se sinta vagamente confortado pelas duas últimas barras do gráfico abaixo. A conclusão óbvia é que, de acordo com a Nielsen, o norte-americano médio ainda está assistindo muitos vídeos na televisão tradicional e a cabo. Cinco horas por dia, na verdade. O que totaliza 149 horas por mês – o suficiente para que os espectadores se sintam culpados e resolvem sair com mais frequência.
Mas então considere que, em apenas um ano, o espectador eliminou mais de seis horas de seu tempo em frente à TV. E então dê uma olhada rápida para algumas das outras barras do gráfico e você começa a perceber o que as pessoas estão fazendo em vez de assistir televisão. Estão assistindo a vídeos na internet por três horas a mais por mês do que no último bimestre de 2014.
E é por isso que nessa semana focaremos particularmente na revolução do vídeo – para a qual damos as boas-vindas, mas é claro que esse fenômeno já está acontecendo há algum tempo.
Que tipo de vídeo as pessoas estão assistindo na internet, exatamente, e onde? Boa pergunta. Certamente, algumas produtoras de vídeo para internet muito bem financiadas insistem que são o futuro – ainda que até agora não feito um ótimo trabalho em criar hits que durem. Produtores, para a sua grande frustração, frequentemente têm de competir no mesmo nível que produtores indies iniciantes, que produzem conteúdos baratos para a audiência do YouTube, que é jovem e parece não se importa muito com os valores da produção.
Os consumidores do conteúdo da televisão tradicional, por outro lado, talvez estejam aumentando a sua audiência de desktop e dispositivos móveis, mas a indústria ainda está esperando (e esperando e esperando) por um padrão para medir esses olhos e, até lá, os anunciantes não querem pagar por eles. E parece que todo mundo – da Apple a Nickelodeon, da Sony ao Verizon, quer um pedaço desse universo.
Pelo menos enquanto as pessoas assistem a mais vídeos por smartphones, que podem ser levados a todos os lugares, talvez estejam realmente saindo mais. Os anunciantes apenas precisam saber como segui-los. Dê uma olhada na nossa cobertura de vídeo dessa semana:
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