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Com atualização, Bitly passa a abrir aplicativos
Companhia considera dados de licença, mas obstáculos com privacidade e proteção de dados permanecem
Com atualização, Bitly passa a abrir aplicativos
BuscarCom atualização, Bitly passa a abrir aplicativos
BuscarCompanhia considera dados de licença, mas obstáculos com privacidade e proteção de dados permanecem
18 de março de 2015 - 2h30
O Bitly é conhecido como a empresa que permite que os tuítes tenham 140 caracteres ou menos. Mas todas as vezes que seu sistema encurta a URL do site de uma marca ou de um publisher, reúne dados como localização e tipo de dispositivo dos usuários que clicam naqueles mini-links.
Hoje, a companhia estenderá sua tecnologia para aplicativos mobile. Clientes como Ford, Campbell, Amazon, Etsy, Disney e Visa insights são alguns dos parceiros a experimentarem a nova tecnologia em primeira mão.
Em linhas gerais, a atualização usa um App ID que automaticamente abre o aplicativo móvel para mostrar o conteúdo quando o usuário clica no link do Bitly. Por exemplo, se alguém clicar em um bitlink no aplicativo do Facebook que direcione para um artigo do Buzzfeed, o dispositivo irá abrir o artigo no aplicativo do Buzzfeed, ou então sugerir que o usuário faça o download do app.
Além de fornecer mais dados sobre os usuários de aplicativos móveis, o sistema também promete ajudar as empresas a direcionar mais tráfego para seus aplicativos. O Bitly codifica mais de seis milhões de links por mês e cerca de 60% deste tráfego vem de dispositivos móveis, de acordo com o CEO da empresa, Mark Josephson.
O Bitly não reúne informações que possibilitem identificação; eles passam os dados de forma anônima e agregada. A plataforma também não obtém dados de registro de usuário, ao contrário de Facebook, Twitter e Google. Além disso, a companhia não permite que marcas usem seus dados para fazer concorrência, então uma cadeia de fast-food não seria capaz de usar os dados para segmentar pessoas que interagiram com outra cadeia de fast-food, disse Josephson.
O Bitly tecnicamente é dono desses dados porque a cada vez que alguém clica em um de seus links, é redirecionado para o servidor da empresa. Isso permite que cada cliente tenha acesso aos dados associados aos links conectados de seu conteúdo. Como os cookies do Bitly são first-party, o serviço é uma das raras companhias que podem oferecer aos seus parceiros dados dos usuários que estão usando aplicativos a partir de dispositivos Apple, já que a marca bloqueia cookies de third-party.
“Temos centenas de milhões de cookies IOS first party”, disse Josephson.
Como os dados fornecem uma visão relativamente holística sobre a origem dos usuários, os clientes têm um insight a respeito da sobreposição de audiências. Por exemplo, é possível saber quais usuários vêm tanto do Facebook quanto do Twitter.
O Bitly não fornece dados agregados a outras companhias de dados, mas isso pode mudar, disse Josephson, sugerindo que tem considerado trabalhar com companhias que medem a audiência, como a Nielsen. “Na verdade estamos tendo discussões para licenciar os dados para esse tipo de consumidor”, ele disse, ressaltando que preocupações com privacidade e proteção ao cliente criaram obstáculos para formar contratos do tipo.
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