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Crédito da foto no topo: Nick Collins/Pexels
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Como a inovação aberta pode expandir o potencial de cocriação?

Para Roseli Mello, head global de pesquisa e desenvolvimento da Natura, manter o ritmo é um dos desafios da inovação aberta


11 de fevereiro de 2021 - 6h00

Em novembro de 2020, a Natura inaugurou um centro de inovação, em Cajamar, São Paulo, com o intuito de expandir sua capacidade tecnológica e aprofundar estudos de ingredientes naturais, com foco na biodiversidade brasileira. “A pandemia também se tornou um desafio para a inovação colaborativa, já que o processo de inovação requer os times fisicamente próximos”, diz Roseli Mello, head global de pesquisa e desenvolvimento da Natura & Co. Com exclusividade ao ProXXIma, a profissional ainda aborda as possibilidade de expandir o potencial de cocriação de fórmulas e embalagens via processos inovativos.

 

Roseli Mello, head global de pesquisa e desenvolvimento da Natura & Co (crédito: divulgação)

Inovação aberta e cocriação
Atuamos com inovação aberta há cerca de 20 anos, em colaboração com uma rede de parceiros globais. Fazemos tanto pesquisas internas, quanto externas, conectando-nos a outras redes de pesquisas em universidades, institutos de ciência, fornecedores e startups. Um exemplo disso é o nosso programa Natura Campus, que estimula parcerias e conexões para desenvolver ideias, conhecimentos, produtos e serviços, com um olhar no fortalecimento e na ampliação do nosso ecossistema de ciência, tecnologia e inovação. Também temos o Programa Inova Talentos, realizado em parceria com o IEL, para incentivar a criação de projetos de inovação nas empresas e institutos privados de P&D. Um ponto importante é que o conhecimento produzido pela Natura é devolvido para as comunidades produtoras de insumos da biodiversidade que integram o nosso ecossistema, fornecendo dados importantes, como o período ideal de colheita de uma espécie. Nós também temos a Natura Startups, que é a porta de entrada oficial para empreendedores se conectarem com a gente, reforçando a atuação da companhia no ecossistema de inovação e sendo uma ferramenta relevante para acelerar nossa digitalização, inovação e fomentar o empreendedorismo.

Um dos maiores desafios de implementar a inovação aberta é manter o ritmo acelerado, que é inerente a ambientes inovadores

Centro de inovação
A Natura é uma marca que tem a inovação em seu DNA e a considera um elemento indissociável dos negócios, da produção de conhecimento e da geração de impacto positivo. O centro de inovação que acabamos de inaugurar em Cajamar (SP) é prova disso, pois integra décadas de inteligência e tecnologia da Natura para gerar, com maior eficiência e em menor tempo, mais valor para a sociedade. Costumo dizer que ninguém muda o mundo sozinho. Nesse sentido, o conceito de inovação aberta é um dos norteadores do Centro, que, a partir de agora, expande o potencial de cocriação de fórmulas e embalagens, assim como testes de protótipos.

Os desafios em implementar inovação aberta
Um dos maiores desafios de implementar a inovação aberta é manter o ritmo acelerado, que é inerente a ambientes inovadores. Para isso, temos que manter nossos processos internos em constante evolução, para que possamos trabalhar as nossas iniciativas em sua máxima potência, de forma multidisciplinar, organizada, alavancada pela rede e com foco tanto no resultado do todo como em gerar impacto positivo. A pandemia também se tornou um desafio para a inovação colaborativa, já que o processo de inovação requer os times fisicamente próximos. No entanto, a Natura provou que é possível manter o ritmo de inovação aquecido e as equipes engajadas ainda que em modelo de home office.

A inovação deve criar soluções que tenham como objetivo transformar o mundo positivamente e gerar impacto econômico, social e ambiental para toda a nossa rede

Inovação incremental e disruptiva
Para a Natura, só é inovação se gerar impacto positivo. Nesse sentido, independentemente de ser incremental ou disruptiva, a inovação deve criar soluções que tenham como objetivo transformar o mundo positivamente e gerar impacto econômico, social e ambiental para toda a nossa rede: consultoras, colaboradores e parceiros. Isso significa garantir, por exemplo, que beneficiaremos uma comunidade de uma região da qual estamos extraindo um ativo, antes mesmo de pensar em incluí-lo em um produto. Acreditamos muito na interdependência. Todos estamos conectados e toda ação gera um impacto. Por isso, buscamos desenhar e estruturar nossos processos para atuação de forma circular, para alcançar todo o potencial dos recursos envolvidos, em busca de maior produtividade, da redução do impacto ambiental e da potencialização do impacto social positivo. É um modelo que se renova e se conecta.

*Crédito da foto no topo: Nick Collins/Pexels

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