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De Harvard à Nasdaq, os 10 marcos históricos dos 10 anos do Facebook
Rede social co-fundada por Mark Zuckerberg completa uma década como uma poderosa plataforma global de mídia
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4 de fevereiro de 2014 - 6h06
Nesta terça-feira, 4, o Facebook completa 10 anos com uma base total 1,23 bilhão de usuários e receita publicitária de US$ 2,34 bilhões em 2013, número 76% maior que o registrado em 2012. Nessa conta, destaque para o mobile, responsável por 53% do montante total. Isso mesmo. Os anúncios veiculados nos aplicativos do Facebook para smartphones e tablets já representam a maior fonte de receita publicitária da plataforma. Não por acaso, os esforços mais recentes da rede social de Mark Zuckerberk têm sido nos dispositivos móveis.
Os resultados contrariam previsões não muito otimistas feitas para a rede por diversos analistas norte-americanos. Teoricamente, como o Facebook não retém audiência adolescente, na opinião desses analistas, estaria fadado ao fracasso em poucos anos. Mas o avanço da presença móvel colocado em prática com o lançamento de um serviço de mensagens instantâneas e, mais recentemente, com o Paper, um app para leitura de notícias, sinalizam que reinvenção e inovação fazem parte desta poderosa plataforma.
A rede das redes
O Facebook não foi o primeiro serviço de rede social a surgir. O mais intrigante é o porquê dela ser dominante em um mercado competitivo já estabelecido há muito tempo. A ideia de uma rede social mediada por computadores é antiga e remete à contracultura da Califórnia dos anos 1970. Entre os grandes empreendimentos que surgiram no decorrer da história, muitos caíram no esquecimento (o MySpace, por exemplo), enquanto outros encontraram um nicho no ecossistema, especializando-se em um público alvo em particular, como o LinkedIn.
Mas ainda é do Facebook o título de mais poderoso. O atual número de 1,23 bilhão de usuários é 16% maior do que o de 2012. Nos dispositivos móveis, os usuários ativos mensais chegam a 945 milhões. E somente no Brasil, são 76 milhões por mês, sendo 44 milhões no mobile.
Relembre 10 marcos históricos dos 10 anos do Facebook
Fevereiro de 2004 – Mark Zuckerberg cria o Facebook com seus colegas de quarto da faculdade, Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes. Na época, o site era limitado aos alunos de Harvard.
2004 – No mesmo ano, Cameron e Tyler Winklevoss alegam serem os criadores do Facebook. Depois de quatro anos de disputas na Justiça, eles chegam a um acordo de US$ 65 milhões.
Maio de 2005 – A empresa americana Accel Partners investe US$ 12,7 milhões no site e Jim Breyer, sócio da Accel, acrescenta mais US$ 1 milhão do próprio bolso.
Setembro de 2005 – Estudantes colegiais são permitidos a se juntar à rede. Um ano depois, o site é aberto a todos os usuários de internet.
Setembro de 2010 – O filme “A Rede Social”, de David Fincher, que conta a história da criação do Facebook, é lançado para aclamação da crítica.
Abril de 2012 – O Facebook anuncia que irá comprar o Instagram, aplicativo de compartilhamento de fotos para smartphone, por US$ 1 bilhão. Zuckerberg promete continuar a desenvolver o Instagram como uma marca separada.
Maio de 2012 – Mark Zuckerberg vê sua fortuna diminuir em US$ 4 bilhões após a oferta pública inicial da empresa. Em menos de duas semanas, o Facebook perde quase um quarto do seu valor e seu co-fundador sai da lista dos 40 bilionários mais ricos do mundo.
Dezembro de 2012 – Facebook sofre mudanças radicais no controle de privacidade após receber críticas.
Dezembro de 2013 – O antropologista Daniel Miller afirma que o Facebook está “morto e enterrado” para os jovens britânicos de 16 a 18 anos porque eles se sentem “envergonhados por serem associados à rede” e preferem o Twitter, Instagram ou Snapchat.
Janeiro de 2014 – Contrariando previsões como a descrita acima, Facebook revela receita publicitária de US$ 2,34 bilhões no quarto trimestre de 2013 e Pew Research, em recente estudo, afirma que adolescentes norte-americanos ainda utilizam a rede social.
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