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Fundador do Scup cria produtora especializada em “micro movies”
SmartyTalks oferece nova proposta em produção de conteúdo de vídeo marketing para marcas
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Pyr Marcondes
20 de abril de 2018 - 8h21
Logo que entrou no mercado de trabalho, Diego Monteiro, que hoje tem 35 anos, descobriu sua habilidade em empreender. Em 2007, foi um dos criadores da rede social Via6, e, em 2009, fundou a primeira plataforma brasileira de monitoramento para redes sociais, o Scup – vendida, em 2015, para a americana Sprinklr, considerada um dos poucos unicórnios do mundo. Surge agorsa a Smarty Talks.
Produtora de filmes e documentários focados no conceito e formato de “micro movies”, a Smarty Talks dá às empresas a possibilidade de contar histórias por meio de vídeos pensados para o ambiente mobile. “Nós não temos mais dúvidas de que os vídeos online chegaram para ficar no marketing. No entanto, além de serem consumidos pela internet, cada vez mais os usuários procuram por este tipo de conteúdo em seus celulares”, explica Monteiro.
Atenta a esta tendência do “always on”, em que os usuários permanecem sempre conectados por um device, a Smarty Talks oferece criação, planejamento e produção de conteúdos audiovisuais diferenciados. Recorrendo ao branded content e à estratégia do storytelling, seu objetivo é proporcionar às marcas uma comunicação com os seus públicos de interesse por meio de histórias mais curtas que poderão ser acessadas em qualquer lugar, por meio de celular. “Não é novidade que não se consome mais conteúdo audiovisual apenas do sofá de casa. Mas as marcas ainda estão se adaptando e entendendo as melhores práticas para lidar com esse novo perfil de consumo. Na prática, conteúdos mais divertidos e fáceis de se consumir, podem ser acessados no cotidiano, na fila do ônibus, no carro ou em paralelo a outras atividades”, pontua.
Para o empreendedor, a época em que os consumidores assistiam passivamente aos comerciais da TV deixou de existir. “Assim, as pessoas escolhem o que querem ver. Ser e pensar mobile vai garantir a presença das marcas em qualquer hora e lugar”, comenta.
O relatório da GSMA, entidade que representa operadoras móveis do mundo todo, aponta o Brasil como o país com mais smartphones conectados à internet, na América Latina. São 234,6 milhões de conexões sem fio. Logo, a mobilidade já deveria estar integrada a tudo o que fazemos.
Antenado à esta nova realidade, Monteiro explica que não basta investir em ações de marketing mobile. “É preciso ter um conteúdo totalmente pensado e dirigido a este público e canal, já que o tempo de retenção do usuário é uma das principais métricas, atualmente. Por isso, a tendência em todas as redes sociais é voltada muito mais para o engajamento do que simplesmente para um número isolado de visualizações”.
Atualmente, 69% do envolvimento em mídia digital acontece nas plataformas móveis, 82% dos usuários do Instagram acessam as redes em plataformas móveis e 90% dos vídeos publicados são assistidos pelo celular, ainda segundo a GSMA. “Mas, a realidade não é tão bonita assim. Muitas empresas investem milhões em ações de marketing com vídeos longos e, quando vamos ver, o engajamento desses conteúdos é extremamente baixo em relação às visualizações e ao investimento aplicado”, esclarece o fundador.
Monteiro acredita que há um nicho de mercado que ainda não foi explorado e que os “micro movies” podem fazer a diferença nas ações de marketing do futuro. “Se fazer séries e filmes longos é um oceano vermelho cheio de tubarões famintos, há um enorme espaço para histórias em vídeos curtos. E é dentro desse movimento que a Smart Talks aposta, oferecendo às marcas novos formatos de filmes e documentários com storytelling e Branded Content”, afirma o CEO.
Um exemplo da efetividade deste formato foi a campanha “Quarta de Cinzas”, realizada para a ONG Não Foi Acidente. Produzido em janeiro e veiculado durante o carnaval deste ano, o filme foi idealizado para promover a conscientização do uso da bebida alcoólica e a direção. O material foi veiculado na página oficial da Não Foi Acidente no Facebook e teve um engajamento de mais 7,5 mil interações, 3,2 mil compartilhamentos e mais de 50 mil visualizações completas. “Isso representa um investimento de vinte centavos por compartilhamento e dois centavos por cada visualização completa (4m40s)”, conclui Monteiro.
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