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Os desafios do marketing digital humanizado
Robson Rodriguez, CEO e fundador da agência Freakout, reforça o papel do humano em meio ao aumento de ferramentas disponíveis
Robson Rodriguez, CEO e fundador da agência Freakout, reforça o papel do humano em meio ao aumento de ferramentas disponíveis
Luiz Gustavo Pacete
10 de novembro de 2020 - 8h00
Performance, insights, dados, ferramentas. Em meio a um turbilhão de questões técnicas e muita tecnologia a disposição do marketing como não perder o foco no humano? De acordo com Robson Rodriguez, CEO e fundador da agência Freakout, o marketing digital pode ser humanizado, desde que foque na real necessidade das pessoas. Segundo Rodriguez, isso só é possível quando as marcas entenderem que “pessoas” e não “números” podem ser fiéis a uma marca.
“Uma das premissas do Marketing Digital Humanizado é entender a real necessidade das pessoas – de cada lado – e conectá-las de maneira propositiva com a solução”
Marketing digital humanizado
Eu vejo marketing digital humanizado quase como comida de vó, sabe? Há uma receita por trás de cada prato, mas ela sempre deixa um pouquinho do seu coração, da sua essência ali, existe uma personalização que dá um sabor único. No mundo dos negócios a coisa não muda: cada desafio pede uma solução inovadora, ainda que se use de um mesmo princípio e uma das premissas do Marketing Digital Humanizado é entender a real necessidade das pessoas – de cada lado – e conectá-las de maneira propositiva com a solução. E isso só é possível se absorvermos a ideia de que marcas não são deuses, tampouco entidades e como costumamos dizer para os nossos clientes: números não compram, números não sentem e números não são fiéis às marcas. Pessoas são.
Método ágil e tecnologia
Tive o privilégio de ver nascer as discussões de métodos ágeis lá nos meus tempos de IBM e o quanto a organização é um ingrediente que torna os resultados muito mais eficientes. Desde então, no meu negócio, aprendi que isso seria muito importante desde o início. Agora, sobre diversidade, é fundamental que ela esteja em todas as camadas e frentes da companhia.Torna-se muito mais fácil pensar em diversidade quando a diversidade faz parte do time, é quase que intuitivo. Vejo tantas empresas batendo cabeças em encontrar soluções que atendam os grupos sociais vulneráveis, contratem essas pessoas, elas saberão o que fazer! Além disso, as ferramentas têm papel fundamental para diminuir as barreiras entre as lideranças e as equipes, para além de agilidade, estamos falando de inclusão.
“Por trás de toda marca existem pessoas, não dá mais para fingir que marcas são entidades, isso é tão anos 80, e isso nem vende mais”
Transformação digital
O marketing sempre esteve em constantes transformações lado a lado com a tecnologia, quer a gente aceite ou não. Do offline fomos para o digital, do digital já estamos falando em AI, robótica, realidade virtual/aumentada e existe uma coisa em comum em todos esses canais: as pessoas. Essa essência o marketing nunca perderá e o com todo esse contexto digital, é nosso papel usar o marketing como tecnologia de conexão. Um exemplo disso é o nosso cliente Zé Delivery, maior app de entregas de bebidas do Brasil e o que por acreditar no poder das conexões, usa todos os insights trazidos pela sua base nas redes sociais, para criar uma experiência única para seus clientes. Por trás de toda marca existem pessoas, não dá mais para fingir que marcas são entidades, isso é tão anos 80, e isso nem vende mais.
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