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Opinião

O seu negócio vai sobreviver ao futuro do varejo?

Essencialidade, regionalidade, novas experiências, flexibilidade e, claro, digitalização: os novos desafios e impactos culturais no varejo


25 de novembro de 2021 - 14h00

Na era do áudio e vídeo em velocidade acelerada, novas propostas e soluções surgem para suprir demandas, vontades e incômodos cada vez mais imediatos – mas todo desconforto gera mudança. No caso do varejo, o amanhã é quase tão instantâneo quanto às mensagens que trocamos, e a disrupção vem de todos os lados. Um deles o do consumidor, que está cada vez mais preocupado com um consumo consciente e saudável – não só da boca para fora, mas prestando atenção em toda a cadeia de suprimentos. Sem falar no alto consumo digital a que fomos pressionados desde o começo da pandemia – e que não tem volta – que obriga o varejo a encontrar um cantinho em todo esse universo virtual, afinal, o mercado global de varejo inteligente valerá US$ 58,23 bilhões até 2025 (Fonte: Grand View Research).

O varejo on-line terá novos desafios (Créditos: Divulgação)

Mas, eu diria que garantir um relacionamento real e transparente entre todas as pontas é um dos maiores desafios. Com diversas marcas focadas em estratégias DTC (direct-to-consumer), ele pode deixar de ser um intermediário fundamental na ligação com os clientes. Por isso, para lidar com o futuro da melhor maneira é preciso estar atento às oportunidades – que não impactam somente como uma marca se comunica, mas indicam demandas em potencial. O estudo ‘Future of Varejo’, realizado pela Backslash e TBWA\Worldwide, e traduzido pela iD\TBWA, explora o que vem – e, principalmente, o que precisa vir – a seguir em frentes que não podem ser ignoradas, como:

1. Varejo Flex: Não se engane achando que é apenas unir o físico ao on-line. A sociedade mais engajada com as questões sociais e ambientais espera apoio privado para revitalizar as cidades e dar suporte às comunidades no futuro. Logo, as lojas precisarão servir a propósitos que vão muito além das compras. 74%* dos consumidores também esperam que o varejo se adapte à sua localidade com espaços flexíveis que fomentem movimentos culturais e que sejam cada vez mais regionais, buscando engajar e entreter as pessoas de maneira relevante, pelo tempo de interesse. Nessa mesma linha, as lojas pop-up têm tudo para continuar em alta.

2. Tecnologia Varejista na Corda Bamba: Alta necessidade e sofisticação, mas que precisa ser incrível nos bastidores. Para oferecer uma experiência de compra cada vez mais simplificada (já falamos aqui que o consumidor quer dar “comando de voz”, né?), é preciso investir em pedidos inteligentes e ambientes mais sensoriais, sem esquecer do fator emocional. Privacidade, minimalismo e bem-estar nunca estiveram tão em alta entre os assuntos digitais.

3. Comércio em Rede: A tendência aponta para um modelo cada vez mais comunitário, já considerando a era da pós-influência. Os consumidores esperam fazer negócios com pessoas, procurando quem está por trás das marcas e passando a dar mais valor para a colaboração do que para a competição. Os players DTC hiper-responsivos elevam ainda mais a expectativa de interação e lançam um desafio para o varejo: conseguir estabelecer a conexão mais “one to one” em larga escala.

4. Luxo Cíclico: Esqueça tudo o que você sabia sobre luxo. No futuro, o que se espera é um consumismo mais controlado, anti-desperdício, em busca de produtos cada vez mais ricos do ponto de vista sustentável, com ecomateriais, rastreadores de autenticidade e ciclo de vida ativo. O mercado de revenda tem potencial para ser maior que o de fast fashion até o final da década!**

Se você está em busca de mais inspiração, vale conhecer todo o estudo citado acima e pesquisar sobre alguns players globais que estão trazendo disrupção e novas tendências para o ecossistema de varejo. Infarm, Box by Posti e Asket são algumas das minhas dicas.

Ao pé-da-letra, tendência é aquilo que leva alguém a seguir um determinado caminho ou a agir de certa forma; predisposição, propensão. A definição do mercado não fica muito longe disso. É preciso estar atento ao que os ventos sugerem – quer dizer, ouvir os consumidores, conversar com colaboradores, fazer intercâmbio de culturas – sem ignorar para onde o caminho já percorrido aponta.

Por isso, se a sua companhia ainda não está nesse nível, calma. Se adaptar não significa fracassar, mas sim que é preciso recalcular a rota e ser criativo para achar soluções para sobreviver e se diferenciar. Foi exatamente isso que a pandemia causou no varejo – foi preciso se adequar rapidamente e entender onde estava – e, principalmente, o que o consumidor precisava em cada momento. O que define o que vem por aí é o que acontece agora, dia após dia. As empresas que desempenham um papel na definição do futuro serão aquelas que garantirão seu lugar nele. Você e o seu negócio estão prontos para isso?

Que tal a gente conversar mais sobre esse assunto? Te encontro no LinkedIn.

Até breve.

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