Fusão entre BM&FBOVESPA e Cetip dá origem à B3

Marca foi criada pelo GAD e será apresentada por meio de uma campanha que inclui veículos nacionais e internacionais, dentre eles, o NYT, além de TV, paga, rádio, OOH e digital

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30 de março de 2017 - 12h04

Apresentação oficial da B3, na manhã desta quinta-feira, 30, em São Paulo (crédito: divulgação)

Dois dos principais players do mercado financeiro nacional oficializaram, na manhã desta quinta-feira, 30, sua união. Aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na semana passada, a fusão dá origem à B3, nova marca que remete à Brasil, Bolsa, Balcão. O B de Bolsa está relacionado à BM&FBOVESPA, que é a bolsa oficial do Brasil, onde são negociadas as ações de mais de 400 empresas brasileiras.

O B de balcão se refere à Cetip, integradora do mercado de capitais, que oferece serviços que permitem a negociação de vários ativos financeiros como fundos, consórcios, créditos e outras operações. O conceito da nova empresa é “Simplificar para potencializar”. A marca foi criada pela consultoria de branding e design GAD. “A marca é uma equação e já nasce com um símbolo que as pessoas entendem. Desenvolvemos o conceito de que o maior valor desta companhia ou deste negócio é potencializar o mercado”, diz Luciano Deos, presidente do GAD.

O principal objetivo, segundo Deos, foi reduzir o que seria uma sequência de nomes de empresas a uma letra, trabalhada como uma fórmula. Também foi criado um “manifesto” para marca, instrumento usado pelo GAD para desenvolver a estratégia e o posicionamento da nova empresa.

A consultoria também é responsável por toda a estratégia de mídia das campanhas da nova marca em um trabalho que durou dez meses. “Temos aqui uma evolução, ou, quem sabe, uma inovação na abordagem e no desenvolvimento deste projeto, pois tradicionalmente o mesmo seria feito por uma consultoria de branding e por uma agência de propaganda”, diz Deos.

A campanha de lançamento inclui veículos especializados em economia e negócios, os principais nacionais e estrangeiros como The New York Times, Financial Times, The Economist e Wall Street Journal. A estratégia inclui inserções em TV paga, rádio, digital e OOH em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

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