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OOH além do olhar | EP1: o uso da audição

Alexandre Pagano, da EnergyBBDO, e Paulo Ilha, da Galeria.ag, debatem os desafios de usar áudio no out-of-home

i 4 de dezembro de 2025 - 18h06

Com o aumento do investimento das marcas e agências na out-of-home (OOH), a disputa pela atenção do público se intensifica. Para diferenciar-se das peças mais tradicionais, o mercado passou a explorar recursos sensoriais que extrapolam a visão, sentido já inerente à lógica das telas e painéis digitais.

Hoje, som, cheiro e tato começam a transformar o OOH em um território mais amplo de experimentação criativa. O que antes se resumia a um meio de impacto visual evoluiu para uma plataforma de experiências multissensoriais, capaz de ativar memórias, despertar emoções e construir conexões mais profundas com as pessoas.

No caso do áudio, o potencial é expressivo: o som intensifica a imersão, resgata lembranças afetivas, modula emoções, cria vínculos e até induz estados de alerta. Porém, por se tratar de uma mídia instalada em espaços públicos ou privados com grande circulação de pessoas, carros e até trens, o uso da audição enfrenta o desafio de chamar a atenção do público sem causar poluição sonora.

Alexandre Pagano, diretor executivo de criação da EnergyBBDO, e Paulo Ilha, chief media officer da Galeria.ag, analisam como tecnologias de áudio direcional e a integração com o mobile estão permitindo que marcas criem narrativas surpreendentes — de teclados musicais gigantes a blocos de Carnaval no metrô.