OOH além do olhar | EP3: o uso do tato
Daniel Simões, da Streetwise, e Emílio Medina, da Altermark, explicam como a experiência física transforma a mídia exterior em um território sensorial
O tato exige presença física e o contato direto. No terceiro episódio da série OOH além do olhar, o foco recai sobre a capacidade da mídia exterior de quebrar a barreira da tela e permitir que o consumidor experimente a marca no mundo real, seja pela temperatura, pela textura ou pela degustação de um produto.
Daniel Simões, CEO da Streetwise, e Emílio Medina, presidente da Altermark, analisam como a publicidade out-of-home tem evoluído de um meio essencialmente expositivo para um território de experimentação sensorial, no qual a interação deixa de ser acessória e passa a ocupar o centro da estratégia.
De túneis que simulam a sensação de frescor por meio de aspersores de água a estruturas imersivas que convidam o público a entrar no universo da marca, o uso do tato no OOH transforma a audiência passiva em protagonista da experiência, ampliando o potencial de envolvimento e de construção de memórias sensoriais duradouras.
No entanto, materializar essas experiências exige uma engenharia complexa que foge do padrão industrial da mídia. Os executivos detalham os desafios de produção e logística — que demandam meses de planejamento — e explicam por que a mensuração dessas campanhas abandona o retorno sobre o investimento tradicional para focar em métricas de visibilidade institucional e repercussão social.