Copa do Mundo Feminina: propósito que gera conexão e negócio

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Copa do Mundo Feminina: propósito que gera conexão e negócio

O que os creators têm a ver com o mundial desse ano? Tudo


23 de fevereiro de 2023 - 7h14

(Crédito: fourSage/Shutterstock)

A gente vem falando há bastante tempo sobre a Copa do Mundo Feminina que será realizada esse ano na Austrália e na Nova Zelândia. E também já vimos o quanto que a Copa masculina do Catar foi o campeonato dos criadores de conteúdo na era da disputa por atenção. Esse ano não será diferente. Em tempos em que inteligência e criatividade são as engrenagens da inovação e do crescimento econômico, os creators, mais do que nunca, são a grande bola da vez.  

No entanto, hoje, temos cada vez mais redes sociais, cada vez mais estímulos, informação e distrações. Segundo projeções da empresa NordVPN, os internautas brasileiros ficam cerca de 41 anos conectados à internet, isso equivale a 54% do tempo de vida médio da população.

Todos estamos confusos tentando entender o que nos serve num momento em que temos plataformas que nos entregam conteúdos de acordo com os nossos interesses, e não mais apenas conteúdos de quem já conhecemos. Por isso, o propósito se torna cada vez mais o ponto de conexão. 

Junto com o propósito vem a responsabilidade desses criadores de conteúdo com temas relacionados às questões sociais, como machismo, racismo, entre outros. De acordo com o relatório do Youpix, vimos que 34% da audiência dos creators cobrou ativamente posicionamentos relacionados às pautas políticas em 2022. O mesmo aconteceu com as marcas, e vai acontecer cada vez mais. Mas o que isso tem a ver com a Copa desse ano? 

Tem tudo a ver! Hoje temos mais de 20 milhões de creators no Brasil e, de acordo com a pesquisa feita pela Consumoteca sobre a relação da Geração Z com o futebol, vemos que o futebol para eles vai além, é um meio de entretenimento, arena política e funciona como um vínculo familiar. E é justamente através da família que se cria o vínculo com o esporte, principalmente pelo futebol. 

Dessa forma, uma partida de futebol é uma experiência de entretenimento, que está muito além do jogo como apostas, jogos virtuais, jogos ao vivo transmitidos pelas grandes plataformas. É um momento de criação de conexão. Além disso, existe a expectativa de que o futebol se comprometa mais com questões sociais e de representatividade.

Diante disso, para fazer parte da Copa do Mundo, seja masculina ou feminina, é importante escolher creators que abordam esses diversos temas de forma genuína, que estejam criando conteúdo com propósito para gerar conexão com a sua audiência. Um público tão conectado com essa influência que se transforma em uma comunidade. Essa comunidade é muito mais propensa a confiar nas recomendações do criador. Todo esse ciclo existe com tamanha fluidez, que cria a intenção e, por consequência, gera negócio.

Para não partir sem ajudar os profissionais que estão de olho nesse tema, aqui vão indicações de criadoras de conteúdo com olhar feminino para o futebol que podem fazer a diferença no projeto para a Copa do Mundo Feminina 2023: Alê Xavier, Luana Maluf, Marília Galvão, Bianca Santos, Giulia Araki, Marcela Rafael, Yara Fantoni, Raisa Simplicio, Natasha David e Alinne Fanelli.

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