Riot quer dobrar de tamanho em 2015

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Riot quer dobrar de tamanho em 2015

Com quase dez anos de história, empresa quer pegar carona na explosão do mercado digital e lançar incubadora


18 de março de 2015 - 10h30

 Próxima de completar dez anos de mercado, a Riot ignora a crise econômica do País e planeja dobrar de tamanho em 2015 e contratar mais funcionários, que se juntariam aos atuais 180.

A expansão está motivada, segundo o sócio e CEO Alberto Blanco, na explosão do mercado digital brasileiro e, consequentemente, nas necessidades dos anunciantes, que estão cada vez mais próximos do meio. “A maioria dos clientes já entende que likes não valem nada. Nosso segredo é pensar em como uma marca pode entrar na conversa com o consumidor, nem que seja por um instante muito pequeno, sem ser intrometida e sem pensar que vai se tornar a coisa mais importante na vida dele, porque ela não vai”, afirma o publicitário. Cases como o Cata Nuvem, para Gol, e o filme de 15 anos da Renault no Brasil, nasceram sob esta premissa.

A empresa, que no ano passado fez parte da prestigiada lista Social 40, em que outras brasileiras como Ampfy e Loducca foram citadas, está dividida em áreas como planejamento, business intelligence e monitoramento, criação e mídia, além de uma área de suporte que cuida de tecnologia e RTV. Há também a O’Flock, um spin off da Riot criado para cuidar de uma ferramenta proprietária de CRM.

Todas as divisões trabalham sob o conceito de gestão horizontal, sem baias que separem funcionários. Nenhum diretor, entre eles Blanco, tem direito a sala especial. Além de facilitar a integração entre os colaboradores, a configuração dos móveis quer inspirar as equipes a trabalharem de forma multidisciplinar. Em um ambiente em que as ideias fervilham, é comum o surgimento de projetos próprios. O novo plano do executivo é criar uma incubadora.

Executivo de marketing com passagens por L’Oréal, Ambev e pela operadora Oi, cuja marca ajudou a lançar no Brasil, Blanco chegou à empresa há dois anos e meio. Ele já tinha uma experiência anterior no mundo da economia criativa. Com Christian Rôças, lançou em 2007 a Gruda em Mim, start up que produzia conteúdo musical para fãs de artistas, como Gilberto Gil. Em 2012, a empresa foi incorporada pela Artplan e, no ano seguinte, Rôças seguiu para a área de parcerias estratégicas do Facebook.

Blanco, então, conheceu Pedro Ivo Rezende, o antigo sócio da Riot e deu início ao processo de compra. O crescimento organizado da agência, que atende um portfólio de pequenos a grandes clientes como Diageo, Spotify, Coral e Habibs, é sua obsessão. Atualmente, a empresa tem 180 funcionários.

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