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Brasil tem 84% das marcas mais valiosas da AL
Brand Finance América Latina aponta que soma do valor das 100 maiores marcas atuando no País é de R$ 330,8 bilhões em 2012
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Meio & Mensagem
19 de setembro de 2012 - 12h47
Pela primeira vez, a consultoria Brand Finance em seu braço para América Latina, realizou um estudo sobre as marcas mais valiosas atuantes na região. A análise aponta que o valor das 100 maiores marcas presentes no Brasil somadas é de R$ 330,8 bilhões.
O montante representa crescimento de 7% em relação ao valor que elas apresentavam em 2011, percentual superior ao PIB, mas bem menor que os 17% registrados em 2011 sobre 2010. Segundo Gilson Nunes, CEO da Brand Finance América Latina, o resultado reflete as incertezas do cenário econômico nos últimos 12 meses. “Ainda assim, as marcas apresentaram índices de evolução, já que são ativos estratégicos mais resistentes e duráveis em momentos de crise”, avaliou Nunes.
Considerando as 10 primeiras colocadas, nove marcas são brasileiras e uma mexicana e é notável a presença de bancos na relação. No topo da lista está o Bradesco, com valor de R$ de 31,9 bilhões (AAA- em termos de Força de Marca ou Brand Rating); seguida pelo Banco Itaú (R$ 26,8 bilhões e AA em Força de Marca); Banco do Brasil (R$ 14,8 bilhões e AA); Claro, do México (R$ 11,6 bilhões e AA-); Banco Santander do Brasil (R$ 11,4 bilhões e BBB); Petrobras (R$ 11,2 bilhões e AA+); Walmart (R$ 9,5 bilhões e BBB); Vivo (R$ 8,8 bilhões e AA-); Vale (R$ 8 bilhões e AA-); e Fiat (R$ 7,9 bilhões e A).
O estudo também apontou outros setores que se destacaram, como os varejos de alimentos, eletrônicos e automotivo. Além de WalMart, foram destaques, em alimentos, Pão de Açúcar e Bunge. No automotivo, além da Fiat, a General Motors, ambas com negócios impulsionados pela redução de IPI. A Brand Finance ainda ressaltou Gol e TAM se beneficiando do crescimento do setor aéreo, o que as fez ter um dos maiores resultados em valor de marca, com a Gol atingindo R$ 3,3 bilhões em 2012, subindo 26 posições sobre 2011 e a TAM saltando 25 posições, ao registrar R$ 4,1 bilhões em valor.
Por outro lado, entre as empresas de telecomunicações, todas tiveram queda, a menor foi a da Vivo, que caiu três posições, mas conseguiu permanecer entre as 10 maiores empresas. Outro segmento que registrou quedas foi o de commodities, incluindo mineração, siderurgia e energia. A explicação foi a diminuição de preços no mercado internacional e da atividade econômica interna e externa. A CPFL, por exemplo, caiu do 62º lugar em 2011 para 102º, este ano; a Eletrobras, do 21º para 71º e a CSN, do 79º para 84º, no mesmo período.
“No resultado final, o Brasil representa 84% do valor total das 150 marcas mais valiosas; e o México se destaca como o segundo país em melhor posição, com a presença de 11 marcas que somam total de R$ 39,8 bilhões no rol das 150”, afirmou Nunes.
Outros países da região
Além da Claro, outras empresas mexicanas que se notabilizaram na avaliação foram a Telcel, Corona, Extra, Bimbo, Telmex, América Movil, Tracfone, Banorte, Inbursa, Megacable e Axtel.
O estudo destacou ainda na lista das 150 empresas, a Tigo, do Paraguai; Falabella, Entel, Banco del Chile CTC e Grupo Security, do Chile; Bancolombia, Banco Bogotá e Davivienda, da Colômbia; Telefônica del Peru, Banco de Crédito del Peru e T. Móviles, do Peru; e, finalmente, Mercantil e Banesco, da Venezuela.
A vizinha Argentina compareceu com somente duas empresas – Telecom Personal e Telecom Argentina – e motivou um comentário implacável do executivo da Brand Finance: “Notadamente, o péssimo desempenho da Argentina com a presença de apenas duas empresas no rol das 150 marcas mais valiosas reflete a sua precária situação econômica e social“, disse Nunes.
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