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CMOs devem aumentar investimentos nos EUA

Orçamentos de marketing devem crescer 9% em 2015, segundo estudo da Duke University, Associação Americana de Marketing e McKinsey


19 de fevereiro de 2015 - 12h15

Por Kate Maddox, do Advertising Age

Estimulados pelo otimismo em torno da economia Americana, os CMOs do país afirmam estar dispostos a elevar em média 8,7% este ano seus orçamentos de marketing, de acordo com o estudo semestral CMO Survey, divulgado pela Duke University, Associação Americana de Marketing e McKinsey & Co, nesta quarta-feira 18.

O estudo foi baseado em uma pesquisa online com 288 profissionais de maketing dos EUA, dos quais cerca de 70% trabalham para empresas b-to-b.

Quando solicitados a definir seu grau de otimismo na economia americana numa escala de 0 a 100 (com 100 sendo o mais otimista), os CMOs deram uma média de 70, um recorde desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2009, e o a taxa de otimismo era de apenas 48.

“Aquisição de clientes, retenção e volume de compras dos clientes estão aumentando, assim como a entrada de novos consumidores no mercado”, afirmou Christine Moorman, professora da Fuqua School of Business, da Duke University e diretora da CMO Survey.
Os CMOs também acreditam que preços baixos serão menos importantes que fatores como excelência nos serviços, produtos de qualidade superior e relações de confiança. “Juntos, esses pontos refletem a visão positiva que os líderes de marketing têm”, afirmou Moorman.

Os orçamentos de marketing estão aumentando a um nível maior que ano passado, quando esperava-se que crescessem em média 6,7%.

Companhias de serviços b-to-c devem ter os maiores aumentos no orçamento de marketing este ano (13,4%), seguidos pelas empresas de serviços b-to-b (9,2%), de produtos b-to-b (9,1%) e empresas de produtos b-to-c (5%).

Os gastos com marketing digital estarão num nível acima de 14,7% para todas as empresas, comparado a 8,2% ano passado. Já a publicidade tradicional estará numa média abaixo de 1,1% este ano, comparado a uma redução de 0,1% ano passado.

Uma área do orçamento que deve crescer significativamente nos próximos três anos é analytics. Hoje, marketing analytics representam aproximadamente 6,4% do orçamento total de marketing, mas projeta-se um crescimento para 11,7% do orçamento de marketing nos próximos três anos, em todas as categorias de empresas.

Companhias de produtos b-to-b lideram, entre todos os setores, nos gastos com analytics (7% do orçamento), seguidas por empresas de produtos b-to-b (6,8%), de serviços b-to-c (6,6%) e de serviços b-to-b (5,6%).

Entretanto, as empresas b-to-b ficam atrás das de b-to-c quando se analisa o uso de dados que estão coletando por meio de analytics, demonstrou a pesquisa.

Nas empresas b-to-c, 46,9% dos projetos usam dados de analytics disponíveis e nas de serviços b-to-c, 30,6% fazem isso. Todavia, nas de produtos b-to-b, apenas 24,9% dos projetos lançam mão dos dados disponíveis e nas companhias de serviços b-to-b, apenas 23,3% dos projetos usam os dados recolhidos.

“Companhias de produtos b-to-c descobriram como usar analytics. E as de produtos b-to-b estão atrasadas”, afirmou Moorman.

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