Glass e Titanium pelas lentes do PR
Hoje, tivemos o segundo dia de Cannes Lions e a continuação e início das defesas dos shortlists das categorias de Glass e Titanium respectivamente - duas das mais relevantes do festival.
Hoje, tivemos o segundo dia de Cannes Lions e a continuação e início das defesas dos shortlists das categorias de Glass e Titanium respectivamente - duas das mais relevantes do festival.
18 de junho de 2024 - 14h50
Hoje, tivemos o segundo dia de Cannes Lions e a continuação e início das defesas dos shortlists das categorias de Glass e Titanium respectivamente – duas das mais relevantes do festival.
Durante as apresentações, algo foi unanime: todas elas contavam uma verdade muito forte que, sozinha, tinha força o suficiente para gerar conversa. Insights que não precisavam de uma ideia apoiada na imprensa, influenciadores, filme, OOH para fazer sentido – mas que traziam um olhar 360° a favor de um contexto cultural forte.
Para além dessa premissa, um ponto me chamou a atenção: como Cannes olha para problemas que deveriam ser resolvidos pelo governo. Isso talvez ocorra pelo fato das pessoas esperarem mais de empresas do que de políticas públicas, segundo a pesquisa Eldman Trust Barometer.
Outra coisa é sobre como um case só faz sentido se estiver realmente a favor de uma parcela da sociedade. Isso quer dizer que não adianta você criar uma campanha foda, mas que não ajuda em algo maior que a própria marca. É hora de dividir, não de fazer bonito e guardar o segredo a sete chaves.
Respondendo ao título deste texto, campanhas com as apresentadas em Glass e Titanium não são feitas sem uma lente PRble. Elas começam, sim, a partir de um insight poderoso. Mas nem isso – e nem uma ideia criativa – garantem uma ação que gera identificação, que emociona, que dá noticia e gera conversa.
O PR inserido no contexto criativo da publicidade é ousado e relevante. E não deve ser departamentalizado ou considerado “apenas” como assessoria de imprensa. Ele não entra no job apenas para gerar manchete e mapear influenciadores. Em Cannes, nestes dois primeiros dias, o PR estava ali em todos os momentos e, sem ele, os cases que mais chamaram a atenção do juri seriam apenas um filme com o hit do momento.
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