Sem DATA, inteligência artificial e machine learning serão coisas do século 22

19 de junho de 2017 - 19h05

Já faz algum tempo que falamos de Big Data, e faz mais tempo ainda que falamos de CRM.

Pois bem, o tempo passou. As ferramentas se desenvolveram, o mercado se desenvolveu, as verbas migraram, os prêmios para as melhores ideias vieram, mas ainda tem muita marca que não tem a mínima noção de quem são seus clientes.

A base de qualquer aplicação de inteligência artificial ou machine learning é o CRM.

Sim, aquele monstro de 7 cabeças – ou mais – que mexeu com toda a estrutura das empresas e criou um monte de polices e regrinhas para o dia-a-dia dos funcionários.

Parece básico para algumas empresas, mas essa disciplina ainda não chegou na maior parte delas.

Falo isso do ponto de vista de quem tem um negócio fora do eixo Rio/SP, e que diariamente me deparo com um monte de perguntas sobre pra quem estou criando:

–       Qual a frequência de compra?

–       O que ele compra no início da semana?

–       O que ele compra quando está frio?

–       O que ele prefere no final de semana?

–       Vende mais no início ou fim da semana?

Perguntas simples, mas que em tempos de geolocalização, mobile e inteligência artificial, fazem toda a diferença.

A Inteligência Artificial aliada a criatividade pode ser uma arma muito potente, mas depende das perguntas certas e de muita informação sobre os consumidores.

Esse foi o melhor painel que assisti hoje aqui em Cannes, no qual a Jean Lin, CEO Global da Isobar, falou em caixa alta: “Data is the fuel for AI and creativity”.

Fica a pergunta: O que você sabe sobre os seus clientes?

Sem DATA, inteligência artificial e machine learning será coisa do século 22.