Aimagination: o novo estúdio de produção por IA da Fred & Farid
Estúdio prevê produção com rapidez e agilidade sem sacrificar estratégia e pretende aliar criatividade humana e de máquinas
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Meio & Mensagem
9 de janeiro de 2024 - 17h41
*Com informações do Ad Age
A rede de agências independentes Fred & Farid apresenta seu novo estúdio de produção global, o Aimagination. O objetivo é trabalhar com clientes e outras agências em campanhas impulsionadas por inteligência artificial.
A iniciativa foi projetada para oferecer uma combinação de produção humana e de máquinas em um modelo tailor-made.
Para isso, reúne especialistas em IA generativa com especialistas em habilidades humanas para produzir ações de forma rápida e econômica, sem sacrificar o alinhamento estratégico. A proposta é ser uma resposta aos desafios enfrentados por CMOs em questões como velocidade, custo e eficiência.
A agência com sede em Paris vem experimentando IA há algum tempo. Recentemente, realizou exposições de arte de IA na capital francesa e em Xangai. O cofundador Fred Raillard afirmou ao Ad Age que ficou pessoalmente obcecado pela tecnologia. Agora, ele quer encontrar maneiras pelas quais clientes e a indústria possam se beneficiar do que ele vê como a invasão inevitável da IA no processo criativo.
“É possível ver muitos artistas de IA super talentosos por aí e também muitos publicitários super talentosos. O que estou lutando para ver no momento é uma estrutura onde conciliemos essas duas alavancas – com criadores que estejam totalmente envolvidos com IA generativa, mas que tenham a mentalidade publicitária e entendam as marcas”, comentou.
Raillerd disse que gerou 10 mil imagens de IA enquanto trabalhava para conhecer a área. Outros membros da empresa criaram até 50 mil. A Aimagination ainda tem especialistas em IA em outras disciplinas, como a jurídica. “Precisamos realmente entender o que podemos fazer, seja Midjourney ou DALL-E – o que podemos vender aos clientes”, complementou.
A Aimagination é uma joint venture entre os escritórios da Fred & Farid em Xangai e Los Angeles. Raillerd apontou-a como uma iniciativa entre o Oriente e o Ocidente. O estúdio já conta com clientes na China, França e Estados Unidos.
Embora reconheça a ameaça da IA para os criativos, cujas habilidades humanas poderiam ser igualadas ou superadas pelas máquinas, Raillerd disse que a IA traz muitos aspectos positivos para os profissionais de marketing e criativos. Entre eles estão poupanças radicais nos custos de produção, melhor velocidade de colocação no mercado (particularmente útil para marcas que reagem à cultura em tempo real) e benefícios ambientais.
O principal benefício para os criativos, acrescentou, é que não há limites além da imaginação. Isto pode ser assustador para aqueles que consideram as restrições úteis, disse ele, mas é uma enorme oportunidade para aqueles que estão dispostos a abraçar a incerteza.
“Estamos todos ameaçados, de certa forma. E essa é a ambiguidade desta experiência – é super emocionante, mas também super assustadora”, disse Raillerd. “É preciso dar um salto para a IA para dizer: ‘OK, agora sou só eu e minha imaginação. Sou capaz de fazer uma solicitação ambiciosa e relevante? Ao final do processo, consigo fazer uma curadoria relevante das 100 imagens que acabei de produzir?”
Agências de todo o mundo têm incorporado IA em seus fluxos de trabalho nos últimos anos. Contudo, poucas lançaram unidades autônomas dedicadas à produção de IA. Uma agência que tem é a Havas, que lançou sua unidade Prose on Pixels no verão passado.
Segundo nota, o lançamento marca um compromisso com o futuro da publicidade, em que a IA e a imaginação humana convergem para ultrapassar os limites do que é possível. Além disso, a movimentação pretende moldar a narrativa do futuro da indústria da publicidade estabelecendo novos padrões para a criatividade e aproveitando-os a favor das marcas.
Os fundadores alegam, ainda, que a abordagem é capaz de minimizar o impacto ambiental e financeiro das produções — mesmo que reconheçam o elevado consumo de energia que a IA demanda.
*Tradução por Giovana Oréfice
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