Comunicação
Borghi/Lowe vai continuar prospecção
Mesmo conquistando três contas no começo do ano, agência participa de licitação de Caixa e visa ampliar carteira de clientes
Mesmo conquistando três contas no começo do ano, agência participa de licitação de Caixa e visa ampliar carteira de clientes
Felipe Turlao
6 de fevereiro de 2013 - 8h53
Quinta colocada no mais recente ranking Agências e Anunciantes, relativo à compra de mídia com desconto em 2011, a Borghi/Lowe teve um bom começo de ano.
A agência herdou a conta brasileira de Omo que era atendida pela Neogama/BBH desde 2005. O contrato começa em março, mesmo mês em que a agência assume importante verba de comunicação pública. Oficializado há duas semanas, o resultado da licitação de BR Distribuidora divide a conta estimada em R$ 80 milhões entre a agência presidida por José Henrique Borghi e a Quê, em um contrato de um ano renovável por mais cinco. Para completar, a agência conquistou a rede de fast-food Subway e carrega do ano passado União da Indústria da Cana de Açúcar e Asics.
Dessa forma, a Borghi/Lowe já tem alicerces para começar o primeiro ano sem um dos sócios-fundadores, Erh Ray (que deixou a agência em julho).
“Essas conquistas refletem mudanças internas que tivemos nos últimos meses. Eu estou mais presente no dia a dia da agência, tanto nas concorrências quanto no trabalho da criação. Além disso, tenho acompanhado o planejamento e o atendimento”, afirma Borghi.
Cada conta nova, segundo o publicitário, ajudará a agência em alguns de seus objetivos. No caso de BR Distribuidora, é a chance de a Borghi/Lowe lançar e enrijecer seu escritório carioca. “Queremos atender a outras contas e sermos uma das melhores agências do Rio de Janeiro”, diz.
No tocante à Subway, o desafio será atender a uma rede com próximo de mil lojas no País.
Sobre Omo, ele encara a conta como a volta ao lar, já que o anunciante era atendido pela rede Lowe desde 1957 até a transferência para a Neogama/BBH.
Disputa em licitação
Para 2013, Borghi espera continuar com o plano agressivo de novos negócios. Até porque, a gangorra do mercado contrapôs algumas perdas a essas conquistas.
No ano passado, duas contas migraram para agências do Grupo ABC: UOL foi para a Africa, e as marcas Carefree, Sempre Livre e O.b, de Johnson & Johnson, para a DM9DDB. Além disso, a Borghi/Lowe atende desde 2008 a polpuda conta de Caixa, ao lado de Fischer&Friends e Nova/SB. A instituição financeira, no entanto, abriu licitação nesta segunda-feira, 4, o que coloca em risco uma receita importante que a agência teve pelos últimos cinco anos.
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