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Caso das tchecas: RedeTV vence

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Comunicação

Caso das tchecas: RedeTV vence

Emissora ganhou, em primeira instância, processo movido contra a Companhia Brasileira de Bebidas Premium, pela campanha de lançamento da cerveja Proibida no programa Pânico


6 de dezembro de 2012 - 9h48

A primeira etapa da disputa judicial do caso das tchecas, do programa Pânico, terminou com vitória da RedeTV. De acordo com nota publicada edição desta quinta-feira, 6, da Folha de S.Paulo, a emissora venceu, em primeira instância, o processo movido conta a Companhia Brasileira de Bebidas Premium (CBBP), pela acusação de ter utilizado o programa para fazer uma ação de merchandising velada da cerveja Proibida, no ano passado.

A 8ª Vara Cível de Osasco julgou o processo e acolheu o pedido de indenização de R$ 27,4 milhões pedido pela RedeTV. A CBBP ainda pode entrar com recurso contra a decisão judicial. Na ocasião da aparição das tchecas, no primeiro semestre de 2011, o programa Pânico ainda fazia parte da grade da RedeTV. Em fevereiro deste ano, a equipe do humorístico trocou a emissora pela Bandeirantes. Procurada pela reportagem, a RedeTV ainda não se manifestou sobre o assunto.

We Luv Brazil
A polêmica das tchecas teve início nos primeiros meses de 2011, quando o programa Pânico passou a exibir o quadro de duas belas garotas – supostamente nascidas na República Tcheca – que tinham o sonho de viver em terras brasileiras. Com o nome de We Lux Brazil, o quadro ia ao ar toda semana, relatando as peripécias das meninas para conseguir realizar o sonho de morar no País. Em maio do mesmo ano, porém, houve uma revelação que pegou de surpresa o público e até a produção do Pânico: as modelos Michaela e Dominika eram, na verdade, garotas-propaganda da cerveja Proibida, da CBBP e a participação no humorístico fazia parte do plano de lançamento da bebida.

O problema maior foi o fato de que, na época, o Pânico tinha o patrocínio de cerveja Skol, da Ambev. De imediato, a RedeTV e o Pânico negaram saber que as modelos eram garotas-propaganda e que tudo aquilo se tratava de uma ação de marketing e entraram com processo contra a CBBP. A campanha “Tchecas Proibidas” teve um investimento de R$ 60 milhões e foi executada pela We. Poucos dias após o lançamento, os responsáveis pela criação da estratégia da marca (o diretor de criação Jader Rossetto e a dupla Mário Lins e Thiago Elias) deixaram a agência por conta de desentendimentos com outros profissionais envolvidos na campanha.

A polêmica das tchecas ganhou a atenção da mídia por semanas e o assunto mereceu destaque na lista de Meio & Mensagem feita no final de 2011, que relatava os principais fatos da indústria da comunicação daquele ano. 

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