Cine passa por reposicionamento e cria nove produtoras
Produtora se torna uma espécie de holding e novas unidades de negócio são independentes criativa e operacionalmente
Cine passa por reposicionamento e cria nove produtoras
BuscarCine passa por reposicionamento e cria nove produtoras
BuscarProdutora se torna uma espécie de holding e novas unidades de negócio são independentes criativa e operacionalmente
Caio Fulgêncio
17 de julho de 2023 - 11h09
A Cine, empresa com quase 30 anos de existência, apresenta ao mercado na terça-feira, 18, o reposicionamento da marca, que inclui a restruturação do modelo de negócio.
Dessa forma, a principal mudança é que, como uma espécie de holding, a companhia passa a contar com outras nove produtoras. A intenção, segundo o fundador Raul Doria, é ressaltar a liberdade individual, criativa e operacional dos diretores.
Novidade do formato, empresa conta com o coletivo Mooc em um dos núcleos recém-criados (Crédito: Divulgação)
Na atual estrutura, cada nova unidade de ganhou um selo próprio. Assim, os sócios e diretores Clovis Mello e Cris Vida passam a liderar a Cine Mello a Cine Vida, respectivamente. Felippo Capuzzi e Stefano Capuzzi encabeçam a Cine Walk In, Felipe Blankenheim fica à frente da Cine Blank e o recém-contratado Vokos da Cine Vokos. Além disso, a empresa também formou os núcleos Cine In, Cine Lab, Cine e. e Cine Inspira, especializados em projetos culturais, laboratório de talentos, entretenimento e ações sociais.
Sendo que, na configuração, a diretora executiva e fotógrafa, Cat Tenório, o criativo e diretor de cena, Louis Rodrigues, e o diretor de arte, Vinni Tex, do coletivo MOOC, integram o Lab. Outro profissional que se junta à companhia é o ex-ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão, especificamente para reforçar as estratégias voltadas a conteúdo e entretenimento.
Apesar de anunciado agora, o redesenho da produtora está funcionamento há alguns meses e, como resultado, já possui resultados do novo modelo. O grupo conquistou dois leões no Festival de Cannes, um de ouro e outro de bronze, nas categorias de Mídia e Brand Experience, respectivamente.
Doria afirma que a estruturação cria uma relação melhor entre os diretores e suas respectivas visões de negócio. “Evoluímos no formato por entendermos que é muito importante que cada diretor tenha seu núcleo, em que pode definir questões como patamar de investimento. Ele fica mais comprometido com a empresa, na escassez e na fartura. Então, a relação melhora”, diz.
Simultaneamente, por estarem localizadas no mesmo espaço, produtoras e núcleos poderão colaborar entre si, investindo na complementariedade de demandas. Para o executivo, dessa forma, evita-se, inclusive, o risco de “canibalismo” entre as produtoras.
“Como empresa mãe, poderemos trabalhar de forma personalizada com cada produtora. Elas conviverão no mesmo escritório, mas com marketing, contabilidade e imagem individuais. Olhando para as 10 produtoras, elas não concorrem entre si e, juntas, criam um ecossistema de colaboração sem medo”, finaliza.
Compartilhe
Veja também
Will bank convida João Gomes para apresentar will pay
Pela primeira vez, marca patrocina São João de Campina Grande e aproveita ocasião para lançar plataforma de vendas e organização financeira
Em ataque público, WPP critica qualidade e atuação de Epsilon, do Publicis
Holding de publicidade faz relatório com críticas a suposta baixa qualidade da plataforma de programática do grupo rival