E-commerce oferece, gratuitamente, roupas descartadas no deserto do Atacama
Com a ação Atacama RE-Commerce, a Artplan, em parceria com Fashion Revolution Brasil e Desierto Vestido, quer conscientizar sobre a poluição ambiental da indústria têxtil
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Meio & Mensagem
21 de março de 2025 - 15h39
Projeto da Artplan oferece roupas de grandes marcas que foram descartadas no Deserto do Atacama (Crédito: Divulgação)
Através de uma parceria institucional com Fashion Revolution Brasil e Desierto Vestido, o projeto Atacama RE-commerce, criado pela Artplan e assinado pela VTEX, visa chamar atenção para o impacto ambiental da indústria da moda, especialmente relacionado ao descarte têxtil no Deserto do Atacama.
Atualmente, o despejo de roupas em grandes volumes se tornou um problema ambiental. Estima-se que cerca de 39 mil toneladas de peças sejam depositadas na região, anualmente.
Para isso, a iniciativa apresenta um e-commerce que permite que peças de marcas renomadas, algumas nunca usadas, sejam compradas por consumidores de forma online.
As roupas são higienizadas, organizadas e disponibilizadas na plataforma digital e os consumidores podem acessar o site, escolher os produtos e pagar apenas o valor do frete, já que as roupas em si são oferecidas gratuitamente.
No ano passado, a Organização Não Governamental (ONG) Desierto Vestido contou com a Artplan, Fashion Revolution e Instituto Febre, e produção da Sugarcane Filmes para o desenvolvimento do Atacama Fashion Week, desfile que usou retalhos de roupas que foram deixadas no lixão no Deserto do Atacama.
A ação tinha como objetivo fazer um alerta social e ambiental sobre os perigos do consumo e produção desenfreados de itens por tendência de moda.
Além disso, um dos objetivos era chamar atenção para um problema recorrente na região, que são as queimas clandestinas realizadas nos montantes de roupas, além de abrir um debate de como evitar o aumento de 1,5ºC e o agravamento da crise climática, que o setor da moda terá que reduzir suas emissões pela metade até 2030, de acordo com informações publicadas no site do instituto Febre.
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