Receitas do Omnicom caem no 2º trimestre

Buscar

Receitas do Omnicom caem no 2º trimestre

Buscar
Publicidade

Comunicação

Receitas do Omnicom caem no 2º trimestre

Holding de comunicação registrou números 3,6% menores do que o mesmo período do ano passado; receitas na América Latina recuaram 2,4%


17 de julho de 2019 - 15h27

John Wren, CEO do Omnicom (Crédito: SpencerPlatt/GettyImages)

O Grupo Omnicom reportou os resultados relativos ao segundo trimestre de 2019, que apontam um recuo de 3,6% na receita global, que alcançou o montante de US$ 3,7 bilhões. No mesmo período de 2018, a receita da holding de comunicação havia sido US$ 3,9 bilhões.

Em uma conferência telefônica nos Estados Unidos, o CEO do grupo, John Wren, atribui a queda nas receitas aos impactos do câmbio internacional e às aquisições de redes de comunicação.

No segundo trimestre, os negócios de mídia e publicidade do Omnicom tiveram crescimento orgânico de 4,4%; já a divisão de consumer experience teve alta de 1,9%. Já a divisão de CRM e suporte registram queda de 2,6% na receita. Também encolheu a área de relações públicas, que registraram recuo na receita de 1,3%. Por fim, a divisão de healthcare foi a que obteve o melhor desempenho, com alta de 8,4%. O CEO da holding disse que os resultados “mostram a consistência e diversidade dos negócios do Omnicom”.

Pelo recorte regional, o melhor desempenho da holding foi obtido no mercado da América do Norte (tirando os Estados Unidos). Nas regiões de México e Canadá, a receita do grupo cresceu 11,8% em comparação como segundo trimestre de 2018. Na sequência do desempenho positivo aparece o Reino Unido, com alta de 5,7& na receita. O grupo também registrou crescimento nos Estados Unidos (3,2%); Europa (1,5%) e na região de Ásia-Pacífico (1,9%).

A holding obteve desempenho negativo no trimestre na Africa e Oriente Médio, cuja retração na receita foi de 8,3% em comparação com o mesmo período do ano passado, e na América Latina, onde o Omnicom registrou queda de 2,4%.

O CEO da companhia explicou que o mercado estadunidense foi beneficiado pelos incentivos em publicidade e mídia, mas que foi prejudicada pelo declínio das atividades de CRM e suporte. Em relação a Europa, Wren destacou os bons desempenhos da Holanda, Itália e Espanha e pontuou que os negócios na França caíram por conta da perda de um cliente específico.

“O sucesso da Omnicom está baseado no foco constante em estratégias de crescimento. Continuamos focados em buscas incansavelmente o crescimento orgânico por meio da expansão de nossa oferta de serviços”, disse o CEO da holding.

O executivo também disse que o Omnicon continuará construindo as próprias ferramentas de análise de dados, incluindo a Omni, uma plataforma de insights criada no ano passado.

No Brasil, pertencem ao Omnicom as agências do grupo ABC (Africa, Track, Interbrand, SunsetDBB,Tribal Worldwide, Morya e TracyLocke Brasil); a BBDO (AlmapBBDO, Proximity e EnergyBBDO); TBWA (Lew’Lara\TBWA, ID\TBWA e GMR Marketing e as agências classificadas na divisão de Diversified (Ketchum, Grupo InPress e Tugarê CDM).

Com informações do Advertising Age

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Campanhas da Semana: montadoras apostam em personalidades

    Campanhas da Semana: montadoras apostam em personalidades

    Galvão Bueno, Tatá Werneck e streamers estrelam campanhas de marcas como Jeep, Citröen e Tupi

  • Mark Read, sobre WPP: “Esperamos ver crescimento no segundo semestre”

    Mark Read, sobre WPP: “Esperamos ver crescimento no segundo semestre”

    Holding encerra primeiro trimestre com queda de 1,6% na receita orgânica, resultado que estava, segundo o CEO, dentro do esperado