Fast Shop inaugura Fast Incentivos

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Fast Shop inaugura Fast Incentivos

Varejista de eletroeletrônicos amplia negócios com unidade dedicada ao marketing de incentivo


14 de junho de 2012 - 8h15

Com 70 lojas próprias, distribuídas nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, e na cidade de Salvador, a Fast Shop está se lançando a uma nova frente de negócios, a do Marketing de Incentivo. A empresa será lançada oficialmente na noite desta quinta-feira, 14, em coquetel no Jockey Clube de São Paulo, do qual participarão Vincenzo Lasalvia, diretor da Fast Incentivos, e Luiz Pimentel, diretor de marketing da Fast Shop. 

Mas ao contrário do que se possa pensar, a empresa não oferecerá como prêmios apenas os produtos de tecnologia que vende em suas lojas, tampouco pretende ter um “serviço-padrão”. De acordo com a Associação de Marketing Promocional (Ampro), em 2011, o mercado, do qual o marketing de incentivo é uma das modalidades, movimentou R$ 39,6 bilhões no Brasil. O crescimento foi de 18,9% sobre 2010 e a meta é manter média de 15% ou 17% de crescimento em 2012.

Um dos fatos que dão mostras da seriedade com que a Fast Shop está investindo no negócio é o fato de ter trazido para criar essa nova unidade o empresário Vincenzo Lasalvia, profissional tarimbado do setor de incentivo que abandonou a sua própria empresa para liderar o desafio de montar a Fast Incentivo. “A Fast Shop está num momento de grande crescimento e o incentivo era uma das áreas em que a empresa desejava atuar. Será complementar à ação da empresa”, explicou Lasalvia.

O executivo também ressaltou que a evolução do consumidor fez mudar também o perfil das ações de incentivo e empresas que atuam no ramo. Se antes entregar um prêmio qualquer bastava, hoje em dia é necessário que esse prêmio seja totalmente adequado ao “incentivado”, assim como entregue impreterivelmente na data correta, ou seja, cada vez mais planejamento e gestão dos programas e campanhas são fundamentais. Afinal, não há tiro no pé maior em termos de comunicação do que criar uma expectativa e frustrá-la.

Os pontos fortes com que a Fast Shop pretende conquistar grandes clientes são um catálogo sofisticado de prêmios e produtos (não necessariamente somente os vendidos em suas lojas, como foi dito); uma plataforma de software para gestão da campanha; uma equipe experiente pinçada do mercado para fazer o atendimento de agências de incentivo e das empresas “patrocinadoras” das ações; e, por fim, uma estrutura de logística capaz de cumprir prazos rigorosamente.

O investimento na Fast Incentivos, que começou a ser estruturada há 14 meses, não é divulgado e Lasalvia restringe-se ao clássico “é significativo”. Nenhum número, aliás, costuma ser aberto pela companhia, que pertence ao discreto casal Marie e Milton Kakumoto. Em reportagem do início de 2011, o jornal Valor Econômico estimava o faturamento da Fast Shop em R$ 3 bilhões, 50% superior à então vice-líder do setor, a Máquina de Vendas, cuja rede é muito maior, com 750 pontos-de-venda, das bandeiras Ricardo Eletro, Insinuante e City Lar.

Nenhum nome de cliente com quem a Fast Incentivos já está tratando foi divulgado. Todavia, Lasalvia afirma que a partir da data oficial de lançamento da unidade, já haverá trabalhos acontecendo. O objetivo é atender principalmente as grandes empresas, que são as maiores usuárias das ações de marketing de incentivo, seja para o desenvolvimento de programas (que têm o consumidor como foco e longa duração) seja de campanhas (ações mais pontuais, que podem durar um mês ou um ano, dependendo do caso). “Até o perfil dos clientes é muito variado, porque se trata de um serviço muito disseminado hoje. A Nota Fiscal Paulista, por exemplo, é uma ação de incentivo”, ponderou Lasalvia, aludindo à campanha do governo paulista em que o consumidor é estimulado a pedir a nota fiscal de suas compras, com o benefício de ter parte dos impostos restituída.

dois meses, a Fast Incentivos começou a ser divulgada por meio de ações de marketing direto e visitas às agências de marketing de incentivo mais expressivas. Bem-sucedida, a Fast Shop adotou uma estratégia que inclui vendedores bem treinados e lojas sofisticadas, mas com preços tão competitivos quanto os das lojas que se identificam predominantemente com a classe C.
 

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