Jeep e Santander patrocinam SPFW

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Jeep e Santander patrocinam SPFW

Espírito empreendedor da moda e o tema “Transposição” da N46, atraíram marcas


11 de outubro de 2018 - 12h23

Da esquerda para a direita: Antonio Filosa, presidente da FCA Brasil, Paulo Borges, fundador da SPFW, e Marcos Madureira, vice-presidente do Santander (Crédito: Gabriel Capeletti / Agência Fotosite)

Após ter anunciado em julho a mudança da SPFW do prédio da Bienal, no Ibirapuera, para um galpão industrial na Vila Leopoldina, Paulo Borges, fundador da semana de moda revelou, na quarta-feira, 10, o lineup para a primeira edição no novo espaço, assim como os patrocinadores da edição N46, que acontece de 21 a 26 de outubro.

Não por acaso, o evento foi realizado no Farol Santander, novo espaço cultural da cidade de São Paulo, patrocinado pelo banco espanhol, que agora também patrocina, pela primeira vez, a SPFW. A FCA, com a marca Jeep, também será patrocinador máster do evento que terá, ainda, apoio de Chilli Beans e Brasken (além de parcerias com a estilista Patricia Bonaldi e com a cineasta e cenógrafa Daniela Thomas).

“Quem me conhece, sabe da minha crença na antroposofia e que na vida temos ciclos de sete anos, em que evoluímos. Estamos agora no início de um quarto ciclo da SPFW”, disse Paulo Borges, no encontro com jornalistas, estilistas e outros parceiros criativos.

O novo espaço da principal semana de moda da América Latina é, segundo seu criador, uma caixinha – na verdade, de nove mil metros quadrados, com 17 metros de pé direito – sem paredes ou portas. Até a sala de desfiles será demarcada apenas por cortinas. Já o espaço do Farol Santander receberá palestras e masterclasses.

Marcos Madureira, vice-presidente executivo de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander contou que o fator principal de atração do banco ao evento não foi o glamour ou a beleza da moda, embora admire os dois, mas o empreendedorismo por trás do setor, presente, inclusive, em projetos como o Estufa, que promove novos talentos e formas de criar, produzir e distribuir moda – e na SPFW N46 será responsável por sete desfiles. “O modelo de trabalho que vemos hoje não vai continuar. Grandes empresas, como o Santander ou a Fiat, existirão para apoiar outra diversidade de negócios e diversidade é o que faz do Brasil um país fantástico e criativo”, disse o executivo.

Ele contou que tanto é essa a abordagem que uma das ativações ao patrocínio terá como protagonistas pessoas que atuam no backstage da moda, como maquiadores, camareiras etc. O Santander recebe mensalmente 242 pedidos de patrocínio o que torna preciso, segundo Madureira, estabelecer uma linha. A que o banco traçou inclui empreendedorismo, gastronomia e, agora, moda.

Já a Fiat, que participou de edições anteriores com a própria marca institucional, entra pela primeira vez no evento com uma marca de produto. Antonio Filosa, presidente da FCA no Brasil, explicou a mudança. “Sou italiano e estudei em Milão, que também tem uma semana de moda forte. Quando o Ciaco (João Ciaco, diretor de marketing) me apresentou o projeto fiquei entusiasmado em participar e decidimos juntos que Jeep seria o asset mais adequado”, disse Filosa. Ele lembrou que a marca Jeep já nasceu em tempos turbulentos, em 1941, ou seja, em plena 2ª Guerra Mundial, para ajudar o exército americano. E desde então é conhecida por enfrentar todo tipo de terreno difícil.

Também justificou a afinidade com o próprio espírito ousado da companhia, que instalou na zona da mata de Pernambuco, em Goiana, uma fábrica e um complexo com 16 fornecedores e ressaltou o fato de o Jeep Compass ter uma versão projetada por brasileiros. “Temos um mote global, que é o ‘making history’. E queremos fazer isso no Brasil também”, disse Filosa.

Costanza: sabedoria de quem já passou por muitos momentos desafiadores (Crédito: Gabriel Capeletti / Agência Fotosite)

Um dos nomes icônicos da moda, Costanza Pascolato, do alto de seus quase 80 anos, lançou mão de sua idade e da origem europeia, e italiana mais especificamente, para minimizar o momento difícil de polarizações ideológicas e discussões raivosas no campo social e da política que o Brasil vive neste momento. “Esses traumas e polarizações são totalmente transponíveis”, ponderou, ao mesmo tempo dando alento aos players do mundo fashion para seguirem em frente, com ousadia e criatividade, que sempre foram sua principal marca.

Totalmente em sintonia com o tema da próxima edição da SPFW em sua nova casa, que, não por acaso, é “Transposição”.

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