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Redes sociais são alternativa para o varejo

Redes investem em soluções para funcionários das lojas físicas e também consumidores venderem online, recebendo comissão, e impulsionam a atuação multicanal durante pandemia


12 de junho de 2020 - 6h42

Sou Sócia, da Marisa, permite a qualquer pessoa física ou jurídica se tornar vendedor virtual da marca (crédito: divulgação)

Com as medidas de isolamento social impostas pela pandemia do novo coronavírus, algumas dúvidas surgiram no varejo: quanto a Covid-19 impactaria os negócios, como trabalhar o digital como um canal mais eficiente de vendas e de que forma manter o quadro de funcionários dos pontos de venda físicos. Ainda buscando respostas para essas questões, varejistas firmaram parcerias e criaram soluções para, ao mesmo tempo, ampliar as funções de seus colaboradores e ganhar mais alcance e conversão de vendas pelo comércio eletrônico.

“A estratégia de social commerce é uma tendência fortíssima para aumento nas vendas e ampliação dos canais de atendimento das marcas. A tendência é o ominichannel que remunera todos os envolvidos no processo, tanto o cliente, quanto o vendedor. O consumidor é quem manda e decide como e onde ele quer comprar”, analisa Renata Carvalho, coordenadora do Ciclo MPE da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net).

Para aproveitar a alta demanda de transações via comércio eletrônico e a mão de obra parada das lojas físicas, alguns varejistas ressignificaram as funções de seus funcionários adaptando-os para comerciantes comissionados por meio das plataformas digitais. A Via Varejo criou dois programas ancorados em sua recém-lançada plataforma Vendedor Online: o “Me chama no Zap”, para Casas Bahia, e “Vai no Contatinho”, para Pontofrio. A iniciativa destina-se aos funcionários de ambas as varejistas e conta com algumas regras.

Vendedores do Pontofrio trabalham em horário comercial nas redes sociais (crédito: divulgação)

Os vendedores podem trabalhar apenas em horário comercial (9h às 17h48), sempre contando com uma hora para almoço. Diariamente, cada vendedor recebe da plataforma uma lista de clientes. O ambiente digital apresenta sugestões de produtos e argumentos de vendas capazes de sensibilizar os consumidores já cadastrados nas lojas. A abordagem é realizada por telefone ou por intermédio da rede social. Os colaboradores também são informados e treinados sobre proteção de dados e como usar as ferramentas de forma segura para ele e o consumidor final. As vendas são comissionadas.

O Magazine Luiza já contava, desde 2015, com a plataforma Mobile Vendas, que permite ao vendedor ter acesso aos produtos do site e da loja para comercializar. De acordo com a empresa, os funcionários já têm conhecimento digital para tal. Nas lojas, eles operam com aparelhos celulares e por eles realizam todas as etapas de venda, desde a apresentação dos produtos até a entrega.

Vendas digitais também são comissionadas (crédito: divulgação)

Já a Lojas Marisa lançou o programa Sou Sócia, uma plataforma de vendas online que permite a qualquer pessoa física ou jurídica se tornar vendedor virtual da marca. O comerciante recebe um código próprio ou uma URL personalizada com a identificação do usuário para compartilhar em suas redes sociais. A solução encontrada pela Lojas Marisa faz parte de uma iniciativa maior da rede, o “Movimento Volta Por Cima”, que visa ajudar a melhorar a confiança e a autoestima do público feminino impactado pela pandemia.

A íntegra desta reportagem está publicada na edição semanal de Meio & Mensagem, que até o fim de junho pode ser acessada gratuitamente pela plataforma Acervo, onde é possível consultar ainda todas as edições anteriores que circularam nos 42 anos de história da publicação. Também está aberto a todo o público, gratuitamente, o acesso à versão digital das edições semanais de Meio & Mensagem, no aplicativo para tablets, disponível nos aparelhos com sistema iOS e Android.

Crédito da imagem do alto: divulgação/Della Rocca

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