TV Cultura cria estúdios para conteúdo acessível
Emissora quer ter grade 100% acessível e empresta locação para demais players do mercado
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Thaís Monteiro
3 de dezembro de 2019 - 15h35
Este mês, a TV Cultura inaugura três estúdios para a gravação de vídeos em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, cabines de locução para audiodescrição e de digitação de closed caption com transmissão ao vivo, entre outros recursos para fomentar a transmissão de conteúdo mais acessível a deficientes.
Núcleo de acessibilidade, responsável por criar recursos acessíveis, faz sinal de “TV Cultura” em Libras (Crédito: Divulgação/TV Cultura)
A ideia é que a própria estrutura seja acessível a deficientes e, mais para frente, disponível para uso do mercado audiovisual em geral. A Fundação Padre Anchieta já tem negociado com outras empresas, mas por ora esses estúdios atendem às também públicas TV Câmara Municipal de São Paulo e Univesp TV.
Série em libras entra na grade da TV Cultura
Na empresa ainda há um núcleo de acessibilidade, com 51 integrantes, responsável por produzir os recursos acessíveis. Três pessoas surdas fazem parte do setor e a emissora trabalha na contratação de um colaborador com deficiência visual. “Como veículo de informação e conhecimento, criar um núcleo totalmente voltado à acessibilidade da programação é incluir toda a comunidade que fica à margem desse processo na programação de outras emissoras. Dessa forma, a decisão de criar esses estúdios passa por isso”, coloca Del. No quadro de funcionários da Fundação Padre Anchieta há 26 colaboradores com deficiências físicas e mentais.
No final de novembro, a TV Cultura também anunciou que está locando o Teatro Franco Zampari, seus estúdios e outras dependências na Água Branca, em São Paulo, para produtoras, artistas e empresas.
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