Mídia
Google pede falência na Rússia, após confisco do governo
Empresa continuará a oferecer seus serviços gratuitos, como a busca, YouTube, Gmail e Maps, aos usuários
Empresa continuará a oferecer seus serviços gratuitos, como a busca, YouTube, Gmail e Maps, aos usuários
19 de maio de 2022 - 13h16
Subsidiária do Google na Rússia entrou em pedido de falência após ter suas contas confiscadas pelas autoridades do país, impedindo o funcionamento da companhia, segundo um porta-voz da empresa. Ao Financial Times, o porta-voz disse que o confisco tornou insustentável o funcionamento do escritório na Rússia, incluindo pagar funcionários, fornecedores e vendedores, e cumprir outras obrigações financeiras.
(Crédito: 400tmax/iStock)
Não é de hoje que a reação entre o Google e as autoridades russas está tensa. Em abril, a unidade local do Google foi multada em 11 milhões de rublos (US$ 173.000) por não excluir vídeos da Ucrânia do YouTube, o que Moscou considerou “conteúdo proibido”. Além de ter se recusado a apagar conteúdos que o governo considera ilegal, a empresa também restringiu alguns canais governamentais no YouTube, no contexto do conflito com a Ucrânia.
Segundo a Reuters, o banco de dados do Serviço Federal de Oficiais de Justiça da Rússia mostra duas apreensões vinculadas ao Google desde meados de março. O serviço confirmou à agência de notícias que havia confiscado os ativos e propriedades do Google.
O Google não confirmou imediatamente se outros confiscos ocorreram. Em nota, publicado no Fedresurs, registro oficial da Rússia, nesta quarta-feira, 18, a subsidiária enviou “um aviso da intenção de se declarar insolvente”. “Desde 22 de março de 2022, (a empresa) prevê a sua própria insolvência e incapacidade de cumprir obrigações”, disse.
Apesar disso, a empresa afirmou que vai continuar a oferecer seus serviços gratuitos, que incluem a busca, YouTube, Gmail, Maps, Android e Play aos usuários russos.
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