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Taylor Swift dobra views no YouTube
Cantora pop trava briga com modelo de negócio dos serviços de streaming como Spotify e iTunes
Cantora pop trava briga com modelo de negócio dos serviços de streaming como Spotify e iTunes
Meio & Mensagem
21 de novembro de 2014 - 5h00
A cantora Taylor Swift viu seus vídeos no YouTube duplicarem o número de visualizações nas últimas semanas, principalmente depois de retirar toda sua discografia do Spotify. De acordo com o Mashable, as visualizações diárias no canal de vídeos da cantora pop passaram de 12,5 milhões de visitas em 3 de novembro para 24 milhões em 9 de novembro. Só no clipe Shake It Off, o crescimento registrado foi de 120%. Mesmo com o material no YouTube, Taylor Swift vendeu 1,3 milhão de cópias do álbum 1989 na semana do lançamento.
Além de retirar sua discografia do Spotify, a cantora não permitiu o lançamento de seu álbum pelo iTunes, nem nenhum outro serviço de streaming que tenha plano de gratuidade. Em entrevista ao Yahoo Music, Taylor disse acreditar que, assim como a indústria fonográfica vem passando por mudanças rapidamente, os serviços de streaming como Spotify ainda devem provar sua viabilidade.
“Tudo o que posso dizer é que a música e a configuração da indústria fonográfica estão mudando tão rapidamente que tudo que é novo, como o Spotify, me parece um pouco como um grande experimento. Não quero submeter o trabalho da minha vida a um experimento que acho que não recompensa satisfatoriamente compositores, produtores, artistas e criadores dessa música. E não concordo em perpetuar a percepção de que a música não tem valor ou deveria ser gratuita. Tento ter sempre a mente aberta para as coisas porque acho que é importante ser parte do progresso. Mas acho, de verdade, que ainda está em debate se isso é progresso mesmo ou se é algo que está tirando a palavra ‘música’ de indústria da música”, declarou a cantora.
Apesar de ser o nome em evidência nessa briga, outros artistas e bandas também se mostraram contra os modelos de streaming, por acharem que a remuneração aos artistas e gravadoras é injusta, como Thom Yorke, Amanda Palmer, The Black Keys, AC/DC e Beyoncé. Todos os artistas foram contra oferecer seus álbuns completos no site.
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