Microsoft e Yahoo no vermelho, Apple no lucro

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Microsoft e Yahoo no vermelho, Apple no lucro

Balanços das empresas de tecnologia no 2º trimestre trazem a Microsoft com perdas de US$ 3,2 bi e o Yahoo com prejuízos de US$ 21,6 milhões


22 de julho de 2015 - 8h11

A safra de balanços das empresas de tecnologia referente ao segundo trimestre, que acontece desde a semana passada com a divulgação dos resultados do Google, traz situações delicadas em especial para a Microsoft e o Yahoo. A empresa responsável pelo Windows acumulou prejuízo de US$ 3,2 bilhões entre abril e junho. O principal motivo foi a compra da Nokia, em setembro de 2013, que, além de trazer baixas contábeis relevantes para a empresa foi responsável por uma demissão de 7.800 funcionários. Tirando o negócio, a Microsoft teve uma receita de US$ 22 bilhões no segundo trimestre, queda de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa se prepara para o lançamento do Windows 10, em 29 de julho e, com isso, conter suas perdas recentes.

O Yahoo também fechou o segundo trimestre no vermelho. A empresa teve um prejuízo de US$ 21,6 milhões. No mesmo período do ano anterior, a companhia tinha apresentado um lucro de US$ 269,7 milhões, as perdas estão relacionadas a maiores gastos com estratégias para atrair internautas e competir com Google e Facebook. A receita da empresa ficou estável em US$ 1,04 bilhão.

Dos destaques positivos no período está a Apple que fechou entre abril e junho com um de US$ 10,6 bilhões, alta de 37,8% impulsionada pelo forte crescimento na venda de iPhones. A receita da empresa foi de US$ 49,6 bilhões, 32,5% maior que a apresentado no mesmo período de 2014. O maior crescimento de receita da empresa foi na China, com alta de 50%. Nas Américas, o avanço foi de 15%. Apesar do resultado positivo, a empresa desapontou o mercado, as ações da empresa caíram 6,5% com a notícia do balanço.

O Google teve um lucro líquido de US$ 3,9 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta em relação aos US$ 3,3 bilhões registrados no mesmo período de 2014. A receita da empresa cresceu 11% para US$ 17,73 bilhões. Os resultados positivos foram possíveis mesmo com a redução de preços de publicidade fruto de um enxugamento de custos.

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