CCBB-SP recebe pós-impressionistas

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CCBB-SP recebe pós-impressionistas

Exposição com obras do Musée d’Orsay e Musée de l’Orangerie tem patrocínio máster do Banco do Brasil e Mapfre Seguros e patrocínio do BB DTVM

  • Fritilárias coroa-imperial em vaso de cobre, 1887. Vincent van Gogh

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Hervé Lewandowski

  • Autorretrato octogonal, cerca de 1890. Edouard Vuillard

    Crédito: Musée D'Orsay, Dist. RMN-Grand Palais / Patrice Schmidt

  • Perfil de mulher, cerca de 1896. Aristide Maillol

    Crédito: Musée D'Orsay, Dist. RMN-Grand Palais / Patrice Schmidt

  • Mulheres do Tahiti, 1891. Paul Gauguin

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Hervés Lewandowski

  • A cerca, 1890. Paul Sérusier

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Hervés Lewandowski

  • Interior, mulher de azul remexendo em um armário, 1903. Félix Vallotton

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Hervés Lewandowski

  • Bruxa com gato preto, 1893. Paul Ranson

    Crédito: Musée D'Orsay, Dist. RMN-Grand Palais / Patrice Schmidt

  • Batedores de estacas, entre 1902 e 1903. Maximilien Luce

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Hervés Lewandowski

  • A oferenda no calvário, 1890. Maurice Denis

    Crédito: Musée D'Orsay, Dist. RMN-Grand Palais / Patrice Schmidt

  • A colheita ou Paisagem bretã, 1888. Émile Bernard

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Jean-Gilles Berizzi

  • O naufrágio, 1906. Henri-Edmond Cross

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Gérard Blot

  • Mulheres no poço ou Jovens provençais no poço, 1892. Paul Signac

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Hervés Lewandowski

  • A casa, entre 1886 e 1888. Léo Gausson

    Crédito: Musée D'Orsay, Dist. RMN-Grand Palais / Patrice Schmidt

  • Praia em Heist, 1891. Georges Lemmen

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Gérard Blot

  • Uma tarde em Pardigon, 1907. Henri-Edmond Cross

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Gérard Blot

  • Salgueiro-chorão, entre 1920 e 1922. Claude Monet

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Adrien Didierjean

  • Margaridas, 1901. Odilon Redon

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Hervé Lewandowski

  • No jardim de Somssich, entre 1912 e 1913

    Crédito: Musée D'Orsay, Dist. RMN-Grand Palais / Patrice Schimdt

  • A luta bretã, entre 1890 e 1891. Paul Sérusier

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Hervé Lewandowski

  • Modelo de pé e de frente, 1886. Georges Seurat

    Crédito: RMN-Grand Palais (Musée D'Orsay) / Adrien Didierjean

  • A italiana, 1887. Vincent van Gogh

    Crédito: Musée D'Orsay, Dist. RMN-Grand Palais / Patrice Schmidt

Slideshow


4 de maio de 2016 - 14h16

O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo abre ao público a partir desta quarta-feira, 4, a exposição “O triunfo da cor”, que reúne obras de artistas renomados que fizeram parte do Pós-Impressionismo. A exposição não deixa de ser uma continuação de “Impressionismo: Paris e a modernidade”, que atraiu um grande público no Brasil, em 2012.

VanGogh_Fritilárias

Fritilárias coroa-imperial em vaso de cobre, 1887. Vincent van Gogh

Chocar o espectador com uma grande obra logo na entrada de cada um dos andares onde estarão distribuídas as 75 obras da atual exposição foi a ideia da curadora Isabelle Cahn. Quem guiou jornalistas numa visita prévia, no entanto, foi Olivier Simmat, diretor do projeto. No 4º andar (a visita é sugerida do 4o até o subsolo) já estão obras que resumem o espírito do pós-impressionismo, período que representa a chegada de Van Gogh a Paris. Simmat lembra que na Holanda, o artista ainda usava muito marrom e preto, logo, seus quadros eram mais escuros. “Em Paris, ele fica fascinado pela utilização das cores por parte dos pintores impressionistas e passa a usar cores muito vivas e brilhantes”, diz. Já Paul Gauguin, que buscou na Bretanha lugares mais isolados, rústicos e autênticos, sem dinheiro, chegou a trocar obras suas por hospedagem e alimentação. Com outros artistas, entre os quais Émile Bernard e Paul Sérusier, fez parte da Escola de Pont-Aven.

Em todos os casos, nessa revolução da pintura, a grande arma era o uso “quase excessivo” da cor, lembrou Simmat. Colaborou para isso, a evolução da indústria química como um todo, pois o desenvolvimento de cores sintéticas possibilitou que esses artistas tivessem mais opções para retratar tudo que passava por suas cabeças.

Também é notável no período a mistura de cores (com o resultado final obtido, às vezes, somente no olhar do espectador) e o uso da técnica do pontilhismo, algo muito inovador para a época, como foi para nós, mais recentemente, o desenvolvimento da fotografia digital. Com a diferença de que há 100 anos o efeito era obtido com pequenas e obstinadas pinceladas. Um quadro grande de Paul Signac – “Mulheres ao poço” – representa essa vertente. Raramente, quadros grandes saem do Musée d’Orsay, ressaltou Olivier Simmat. Outro destaque da mostra é um pequeno autorretrato de Edouard Vuillard, que pela primeira vez está sendo exposto fora do d’Orsay, já que foi uma aquisição recente do acervo do museu francês.

“O triunfo da cor”, que tem patrocínio máster do Banco do Brasil e Mapfre Seguros e patrocínio do BB DTVM e apoio institucional da Embaixada da França no Brasil, estará no CCBB-SP até 7 de julho. A coordenação é da Expomus.

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