YouTube promete medidas após vídeo polêmico

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YouTube promete medidas após vídeo polêmico

Em tuites voltados à comunidade, plataforma promete planos para impedir que conteúdos como do youtuber Logan Paul, publicado na semana passada, voltem a aparecer


10 de janeiro de 2018 - 11h28

O vídeo polêmico publicado na semana passada pelo youtuber Logan Paul, que foi retirado do ar logo após a repercussão por mostrar o corpo de um provável suicida no Japão, foi comentado pelo YouTube na tarde desta terça-feira, 9. O canal de Logan Paul tem mais de 15 milhões de assinantes.

Em carta aberta à comunidade, publicada no Twitter, a plataforma comenta o motivo da demora em falar sobre o assunto. “Muitos de vocês estão frustrados com nossa falta de comunicação recentemente. Você tem razão em ser. Você merece saber o que está acontecendo”, diz um dos tweetes.

O YouTube prossegue: “nós demoramos muito para responder, mas ouvimos tudo o que vocês disseram. Sabemos que as ações de um criador podem afetar toda a comunidade, então teremos mais para compartilhar em breve sobre as etapas que estamos tomando para garantir que um vídeo como este nunca seja divulgado novamente.”

“Esperamos mais dos criadores que criam sua comunidade no YouTube. O canal violou as nossas diretrizes comunitárias, agimos de acordo, e estamos buscando novas medidas. O suicídio não é uma piada nem deve ser uma força motriz para visitas.”

Boicotes de marcas e agências

O caso de Paul reforça a pressão sobre o YouTube por um conteúdo seguro para marcas. Em novembro, a plataforma sofreu nova pressão e um novo boicote de anunciantes após notícias da BBC e do The Times apontarem que vídeos de marcas estariam aparecendo em conteúdo impróprio para o público infantil. Diante das denúncias, várias empresas, entre elas Mars, HP e Mondelez, pressionaram a plataforma para que revise novamente suas ferramentas de segurança.

Em março de 2017, YouTube e Google vivenciaram um boicote de grandes proporções que começou no Reino Unido após a decisão da agência Havas de retirar toda a publicidade de seus clientes do Google e do YouTube. Na época, a plataforma foi acusada de permitir anúncios em sites extremistas e de cunho violento. Na ocasião, o Google veio a público anunciar novas diretrizes relacionadas à mídia programática.

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