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A pauta antirracista no esporte

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A pauta antirracista no esporte

Levantamento da Locomotiva com a iO Diversidade indica que os consumidores querem que as marcas se posicionem contra atos racistas


2 de junho de 2023 - 19h20

Vini Jr. foi vitima de racismo durante jogo e aumenta o debate sobre combate ao preconceito no esporte (Crédito: Aitor Alcalde/ Gettyimagens)

Vini Jr. foi vitima de racismo durante jogo e aumenta o debate sobre combate ao preconceito no esporte (Crédito: Aitor Alcalde/ Gettyimagens)

A iO Diversidade e a Locomotiva desenvolveram uma pesquisa com foco em entender como os consumidores se comportam em casos de racismo no ambiente esportivo, como o que aconteceu com Vini Jr, na Espanha. As empresas conversaram com homens e mulheres maiores de 18 anos, de 18 de abril a 3 de maio. Foram realizadas 2.702 entrevistas.

Entre os respondentes, 73% concordam que é papel das marcas apoiar a diversidade no esporte. Além disso, 83% acreditam que elas devem lutar pela igualdade entre os atletas. “Vemos que os consumidores esperam que as patrocinadoras tomem partido, pois consideram que a omissão é tomar um partido. Isso não significa ter uma postura militante e, sim, mostrar os valores da empresa de uma forma contundente”, avalia Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

Além disso, para 76% dos consumidores, quando uma marca se posiciona contra o racismo, isso mobiliza a disposição para compra. Já o posicionamento dessa marca quando um atleta é hostilizado em uma situação de jogo também aumenta a disposição de compra para 79% dos respondentes.

A diretora-executiva da iO Diversidade, Rachel Rua, avalia que as marcas têm força para se posicionar na luta antirracista. Além disso, têm poder para cobrar ligas e times pela adoção de medidas efetivas de combate ao racismo. “Mais do que se pronunciar publicamente repudiando uma situação, é fundamental que as marcas entendam o seu papel e sua força para a promoção de uma sociedade mais equânime, justa e antirracista”, diz.

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