Bradesco e Arteris com Miró no Tomie Ohtake
Mostra com 112 obras também tem apoio de Akzo Nobel, Braskem e Sertrading
Mostra com 112 obras também tem apoio de Akzo Nobel, Braskem e Sertrading
Meio & Mensagem
19 de maio de 2015 - 8h00
Depois de atrair grande volume de público com as exposições de Yayoi Kusama e Salvador Dalí, recentemente, o Instituto Tomie Ohtake deverá repetir esse poder de atração de audiência a partir do próximo domingo, 24, quando terá início a mostra “A força da matéria”, do artista catalão Joan Miró (1893-1983).
Os patrocinadores são Bradesco e Arteris, com apoio da Akzo Nobel, Braskem e Sertrading. As empresas viabilizaram a chegada ao Brasil de 112 obras, entre esculturas, pinturas, desenhos gravuras e objetos que serviram como ponto de partida para algumas das esculturas do artista. As peças pertencem à Fundação Joan Miró e a coleções particulares. Depois de São Paulo, onde fica até 16 de agosto, a mostra segue para o Museu de Arte de Santa Catarina, em Florianópolis, em exibição que vai de 2 de setembro a 14 de novembro.
Os curadores da exposição “A força da matéria” dividiram a mostra em três grandes períodos cronológicos essenciais para a carreira de Miró. O primeiro, “Anos 30 e 40”, aborda o início da preocupação do artista com a matéria e a subversão da pintura clássica “de cavalete”; o período é marcado pela Guerra Civil Espanhola e Segunda Guerra Mundial. Miró começa a trabalhar com colagens e sobreposição de diversos materiais. Nos “Anos 50 e 60”, o artista lança mão de várias técnicas e experimentações e as esculturas se destacam. Já nos “Anos 70”, ele segue questionando o sentido final da arte e cria uma coleção de gravuras.
O movimento fauvista, que utilizava cores intensas e liberdade de formas e teve entre seus expoentes Henry Matisse e Maurice de Vlaminck, foi uma das grandes influências de Miró. O artista catalão também se aproximou dos movimentos de vanguarda, como o Cubismo de Pablo Picasso e do Surrealismo. Mas sempre buscou manter-se independente de todos.
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