Amstel, L’Oréal e Sephora se destacam na Parada do Orgulho LGBT+
Estudo da Buzzmonitor destaca ainda que a cobertura do evento e as celebridades que marcaram presença nele também movimentaram as conversas nas redes sociais
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Meio & Mensagem
23 de junho de 2025 - 18h02
Análise da Buzzmonitor revela que Amstel, L’Oréal e Sephora se destacaram entre os patrocinadores e apoiadores da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo (Crédito: Sabrina Bracher/Shutterstock)
Além de ser importante para a luta da comunidade LGBTQIAPN+, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo é um evento relevante para as marcas que se posicionam sobre esse tema. Neste sentido, levantamento da Buzzmonitor revela que Amstel, L’Oréal e Sephora se destacaram entre os patrocinadores e apoiadores do evento que aconteceu no último domingo, 22.
Para chegar nessa constatação, o estudou analisou 26.225 publicações, com os termos associados ao tema, realizadas entre 16 e 22 de junho de 2025 no Instagram, Facebook e X, por meio de duas tecnologias proprietárias de inteligência artificial, o Buzz Pills, que cria e envia reportes de maneira autônoma, e o AI Insights, capaz de ler os gráficos na própria interface da plataforma.
Apesar do número reduzido de empresas apoiando a Parada do Orgulho LGBT+ em 2025, em comparação com a edição do ano passado, a análise indica que as empresas que estiveram na edição deste ano foram recompensadas com boa exposição de marca.
Segundo o levantamento, a Amstel foi a marca mais mencionada (40%), com menções ao trio elétrico da marca e à presença de artistas como Ludmilla. Por sua vez, a L’Oréal (20%) apareceu em postagens sobre patrocínios, já a Sephora (15%) teve menções relacionadas à sua participação no evento por meio de ações promocionais e ativações durante a parada. Além disso, a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo (15%) recebeu reconhecimento implícito devido ao apoio logístico e organizacional necessário para eventos desse porte.
O estudo também indica que entre as publicações houve discussão sobre políticas afirmativas para a população sexualmente diversa e críticas ao chamado Pink Washing, quando empresas que se aproveitam da causa LGBTQUIAPN+ para melhorar sua imagem pública sem apoiar mudanças significativas para a comunidade. A análise aponta ainda críticas à própria organização da Parada, acusada de ter comercializado o evento.
Apesar disso, a Parada do Orgulho LGBT+ continua sendo um território estratégico para marcas que desejam dialogar com públicos diversos de forma genuína, uma vez que 74% das menções foram positivas, a Amstel liderou o share de vez e visibilidade conquistada por L’Oréal e Sephora demonstraram que investimentos bem-planejados geram retorno expressivo de awareness.
Segundo o levantamento, para 2026, o caminho para marcas no evento passa por ativações cocriadas com a comunidade, conteúdos que transcendam o dia do evento e indicadores de impacto social que comprovam compromisso.
A cobertura do evento também foi pauta entre as publicações do evento nas redes sociais. Neste contexto, CNN, G1, DiaTV, Globonews, UOL e Fantástico tiveram sua cobertura elogiada. Com 20% das menções, a CNN Brasil destacou o evento como um símbolo de resistência e visibilidade para a comunidade LGBTQIA+.
Por sua vez, o portal G1 (15%) foi citado por suas reportagens sobre a Parada LGBT+, incluindo histórias emocionantes como a do primeiro bebê com DNA de dois pais que participou do evento. Já a DiaTV (10%) recebeu menções por sua transmissão ao vivo do evento. A GloboNews (7%) destacou temas importantes discutidos no evento, como envelhecimento e etarismo na comunidade LGBTQIA+. UOL Splash (6,5%) jogou luz às celebridades presentes no evento, como Carmo Dalla Vecchia e Marco Nanini. Por fim, o Fantástico (5,5%) abordou os aspectos culturais e sociais da Parada LGBT+.
As celebridades que marcaram presença no evento também movimentaram as conversas nas redes sociais. Segundo o estudo, 2% das postagens citavam a Ludmilla, uma das principais atrações, do evento; 1,8% falavam de Pedro Sampaio em sua estreia na Parada do Orgulho LGBT+ em São Paulo; 1% falava de Natália Rosa, presente no trio das lésbicas durante o evento e 1% citava Pepita, que anunciou que será mãe de uma menina; participando da parada pela primeira vez aos seus 77 anos, Marco Nanini apareceu em 0,9% das menções.
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