Bruce Dickinson, um empreendedor da pesada
Vocalista do Iron Maiden falou sobre a marca de cerveja da banda e inovação, na Campus Party
Vocalista do Iron Maiden falou sobre a marca de cerveja da banda e inovação, na Campus Party
Meio & Mensagem
28 de janeiro de 2014 - 4h54
Em palestra realizada nesta terça-feira, 28, na sétima edição da Campus Party, em São Paulo, Bruce Dickinson falou sobre empreendedorismo, fazendo um paralelo entre sua carreira artística e a atuação no mundo dos negócios.
O vocalista do Iron Maiden destacou o trabalho com a cerveja Trooper, que leva o selo da banda. Lançado em 2013, o rótulo já vendeu mais de quatro milhões de unidades mundo afora. Dickinson causou mal-estar no Rock in Rio do ano passado ao declarar que “a cerveja vendida nesse festival é tão ruim que eu trouxe minha própria bebida”. A crítica atingiu diretamente uma das principais patrocinadoras do evento, a Heineken, responsável pela comercialização da bebida alcoólica durante os shows.
Marketing de emboscada à parte, para Dickinson o negócio de bebidas é algo promissor. "A cerveja ligada a nossa banda é algo muito bom, pois, diferente da música, não dá para fazer download da cerveja. As bandas têm fãs, e os selos, clientes", declarou, ressaltando a importância de interação entre marcas e consumidores. Nessa linha de pensamento, ele enxerga algo de positivo até no download ilegal de músicas, que o roqueiro encara como uma forma de relacionamento com os fãs.
"Quando gravarmos um novo CD do Iron Maiden, as pessoas vão baixar o áudio, que tem uma péssima qualidade – todos sabem. Mas não vamos deixar de fazer nossa música por conta disso. Criamos novos álbuns para atrair cada vez mais fãs, ou seríamos uma banda de karaokê", brincou.
Dicas do Dickinson
O vocalista do Iron Maiden afirmou que ao entrar em mercados onde já existe um “império” de empresas consolidadas, é preciso se certificar dos diferenciais do seu negócio e explorar a área de atuação. “Prefiro empresas de pequeno ou médio porte, pois têm para onde crescer e conseguem enfrentar as grandes companhias que já estão há tempos no mesmo ramo”, disse.
Dickinson finalizou a palestra dizendo que para ser criativo é preciso ter força de vontade para trabalhar duro, além de estar preparado para fracassar, pois é algo inevitável. Ele ainda deu uma última dica à plateia: anotar sempre as ideias no momento em que elas vêm à mente – especialmente se estiver em um bar.
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