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Como é ser acelerado pelo Google?

Projeto Launchpad Accelerator leva quatro empresas brasileiras para San Francisco cuja quarta edição destaca fintechs e machine learning


25 de julho de 2017 - 10h29

(Crédito: Reprodução)

 

Por Luiz Gustavo Pacete, de San Francisco*

No café um engenheiro especialista em inteligência artificial. Na área de descanso, uma empresária com expertise em machine learning. No almoço, um investidor buscando oportunidades. Basta olhar ao lado para ter ao alcance um grupo de profissionais referências em suas áreas de atuação. Esse é o ambiente do Launchpad Accelerator, projeto do Google que reúne por duas semanas, em San Francisco, na Califórnia, um grupo de 33 startups de vários países. Dentre elas, quatro brasileiras.

Neste ano, o projeto chega à sua quarta edição levando do Brasil as startups Arquivei, Contabilizei, Contratado.ME e Guichê Virtual. “É uma característica das empresas brasileiras um foco maior em B2B. Temos até mesmo exemplos de empresas que nasceram B2C e quando chegaram aqui perceberam o potencial que existia no mercado para fazer negócios com as empresas”, diz José Papo, responsável pelo desenvolvimento do programa na América Latina e por escolher as startups da região.

Além das mentorias, as startups escolhidas estão expostas a investidores e podem, neste período, desenvolver soluções e alterar significativamente suas formas de atuação. “Sempre que se fala em San Francisco se pensa muito em tecnologia, mas se existe algo que tenho aprendido muito aqui é o lado inspiracional. Do sonho e das possibilidades”, diz Vitor Torres, CEO e fundador da plataforma Contabilizei.

Guto Araujo, COO da Elo7, empresa que foi acelerada na primeira edição do programa afirma que San Francisco é a região do Vale do Silício que concentra um ecossistema relevante de inovação, mas não deve ser supervalorizada. “As empresas precisam entender que ao chegarem aqui elas vão pegar o que há de melhor e levar para aproveitar em seus mercados. O Brasil é um mercado gigante e em potencial e por isso deve ser tratado de forma específica”, diz Araújo.

O Brasil, apesar de ainda não ter produzido sua empresa unicórnio, aquelas com valores de mercado que ultrapassam US$ 1 bilhão, é visto como um mercado em potencial não somente para as startups brasileiras, mas, sobretudo, para as vizinhas.

“O Brasil, além de ser um mercado consumidor à parte ele é muito importante para ganharmos escala. Apesar disso, nos deparamos com uma regulação e uma dinâmica de negócios muito específica”, diz Lisandro Pavetti, CTO da ComparaOnline.com, empresa chilena de comparação de seguros que também opera no Brasil.

Roy Glasberg, líder global do Launchpad Accelerator, explica que um dos principais ganhos do programas está na velocidade e na intensidade com que essas empresas compartilham conhecimento e também se alimentam do que é gerado na região. “Você tem outras startups que podem ser seu cliente ou parceiro, você tem investidores e todo um ecossistema de extrema relevância”, diz Roy.

*O repórter viajou a convite do Google para o Google Launchpad Accelerator

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