Confianca estrangeira cresce no Brasil
Controle da inflação, acesso a bens de consumo e melhores condições de crédito elevam a confiança dos estrangeiros para investir no País
Controle da inflação, acesso a bens de consumo e melhores condições de crédito elevam a confiança dos estrangeiros para investir no País
Janaina Langsdorff
28 de abril de 2012 - 12h00
Quase 30% dos 176 agentes internacionais entrevistadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) avaliam que a realidade econômica, social, política e institucional do Brasil exercem um impacto positivo sobre a decisão de aplicar novos recursos no País. O índice atingiu 45 pontos, o patamar mais elevado desde que a pesquisa foi lançada, em 2010. O destaque fica por conta do indicativo referente à confiança no controle da inflação, que voltou a apresentar uma taxa positiva, de 23 pontos. Ainda assim, a expectativa permanece acima da meta, com uma projeção próxima de 5,5% nos próximos 12 meses.
Hoje na sexta edição, o Monitor da Percepção Internacional do Brasil revela também um otimismo crescente em relação aos fluxos de investimento estrangeiro direto, indicativo que passou de 43 pontos, em agosto de 2011, para 51 pontos, em março de 2012. Pela primeira vez, o Brasil aparece entre os três países que devem receber mais investimentos estrangeiros diretos no mundo nos próximos 12 meses. Houve progresso também com relação à qualidade da infraestrutura (oito para 12 pontos), acesso da população a bens de consumo (oito para 27 pontos) e na perspectiva de melhoria das condições gerais de crédito, que saiu de uma pontuação nula para 14 pontos.
Já a perspectiva de embaixadas, câmaras de comércio, empresas com controle estrangeiro e organizações internacionais com representação no Brasil acerca do Produto Interno Bruto (PIB) nacional caiu de 59 pontos nas duas primeiras edições realizadas em 2010 para os atuais 14 pontos. O crescimento esperado por 62% dos entrevistados deve girar em torno de 1,6% a 3,5% nos próximos 12 meses.
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