De olho na Copa, Onças assinam 1º patrocínio

Fernando Murad
27 de abril de 2015 - 11h49

A Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA) tem seu primeiro patrocinador. A EWC Watches, marca japonesa de relógios oversized, assinou um acordo com a entidade válido até o final de 2015, e vai ajudar os Onças, apelido da seleção, a disputar sua primeira Copa do Mundo. A disputa acontece os dias 8 e 18 de julho, nos Estados Unidos. O valor do patrocínio não foi divulgado.

O time conquistou a vaga para o Mundial em janeiro ao vencer o Panamá, na casa dos oponentes (o jogo foi exibido pelos canais ESPN no Brasil). Os jogadores brasileiros também tiveram que driblar adversários financeiros. A CBFA criou uma vaquinha virtual para conseguir os R$ 90 mil necessários para cobrir os custos da viagem. No entanto, apenas R$ 3.700, aproximadamente, foram arrecadados e os próprios atletas tiveram que cobrir os gastos.

O patrocínio da EWC Watches não cobrirá todos os custos da viagem aos Estados Unidos e a confederação ainda busca mais parceiros. O acordo com a empresa de relógios sediada no Rio de Janeiro inclui, além do aporte financeiro, serviços de comunicação, como assessoria de imprensa, gerenciamento de redes sociais e a criação de uma Web TV para trabalhar a popularização do esporte.

"Seremos os primeiros patrocinadores da seleção brasileira e, com certeza, abriremos portas para outros. Nosso projeto de comunicação é ambicioso e vai ao encontro do grande crescimento da modalidade no País, o que nos traz muita expectativa de retorno", diz Juliano Ribeiro, sócio da EWC Watches, empresa presente há quatro anos no Brasil e que também apoia atletas de MMA, skate, surfe, basquete e natação.

“Estamos muito motivados e esperançosos de levar o futebol americano a outro patamar no Brasil e as parcerias são de importância máxima para isso", afirma Guto Sousa, presidente da CBFA. A seleção brasileira foi criada em 2007, mas só havia disputado amistosos até competir pela vaga para a Copa do Mundo. O futebol americano tem conquistado mais fãs no Brasil graças ao sucesso da NFL, que alcançou 500 mil telespectadores durante a transmissão do último Super Bowl pela ESPN, emissora que exibe a liga no País desde 1992.