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Fundador da Ricardo Eletro é preso suspeito de sonegação

Ministério Público de Minas Gerais afirma que a rede Máquina de Vendas sonegou até R$ 400 milhões de ICMS nos últimos cinco anos


8 de julho de 2020 - 10h17

Ricardo Nunes, fundador da Máquina de Vendas, é preso acusado de sonegação fiscal (Crédito: reprodução)

Ricardo Nunes, fundador e ex-acionista majoritário da Ricardo Eletro, foi preso na manhã desta quarta-feira, 8. O executivo é acusado de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Além dele, a operação Direto com o Dono também prendeu a filha de Ricardo, Laura Nunes, e busca o superintendente da rede Ricardo Eletro, considerado foragido da justiça.

Segundo o Ministério Público, a rede sonegou cerca de R$ 400 milhões ao longo de cinco anos. A investigação aponta que a rede cobrava o ICMS de seus consumidores, mas não repassava o imposto ao Estado. A operação apreendeu, também, computadores, documentos e celulares.

Em 2018, a empresa buscou um pedido de recuperação extrajudicial que visa reestruturar uma dívida que, à época, chegou a R$ 3 bilhões – cerca de metade com fornecedores da rede.

A fusão entre Ricardo Eletro e Insinuante criou a Máquina de Vendas, uma das principais varejistas do País. O próprio Ricardo Nunes já foi garoto propaganda das marcas da rede. Em 2019, o anunciante abriu mão de sua parceria em publicidade com a Pullse, grupo Artplan, e passou a fazer parte da conta do Grupo Rái.

Procurada pela reportagem, a rede ainda não se pronunciou sobre a prisão ou acusações do Ministério Público.

 

*Crédito da foto no topo: JBKdviweXI/ Unsplash

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