Grendene abrirá lojas Melissa
Acordo com Jelly é o primeiro passo do plano de abrir 200 lojas em cinco anos
Acordo com Jelly é o primeiro passo do plano de abrir 200 lojas em cinco anos
Meio & Mensagem
27 de julho de 2012 - 10h38
A gaúcha Grendene, fundada em Farroupilha, em 1971, pretende abrir 200 lojas de sua marca mais cara, a Melissa, em até cinco anos. As informações foram dadas por Francisco Schmitt, diretor de relações com investidores, em entrevista ao Valor Econômico.
O primeiro passo da empresa para sua incursão no varejo foi um acordo firmado há 10 dias com a rede Jelly, que possui 42 lojas e vende exclusivamente calçados Melissa, mas até então de forma independente da Grendene. Agora, esta vai se tornar franqueadora da Jelly. A Grendene restringia sua atuação ao atacado e tinha somente duas lojas exclusivas.
A Jelly vendeu 620 mil pares de Melissa em 2011 e segundo Schmitt se atingir as 200 lojas exclusivas em cinco anos, é provável que o varejo de Melissa fique maior que o canal atacadista da marca.
É possível que a empresa abra as lojas previstas usando as duas marcas, Jelly e Melissa. O objetivo da marca, entrando no varejo, é se aproximar das consumidoras finais e com isso afinar os lançamentos ao que as clientes aspiram.
Embora as vendas de Melissa sejam bem menores que os 107 milhões de pares vendidos no total, ano passado, o ticket médio da marca é de R$ 115, bem maior que a média de R$ 35 de todas as outras marcas juntas. Pertencem também à Grendene as marcas Rider, Ipanema, Grendha, Ilhabela e Grendene Kids.
A Grendene registrou lucro líquido de R$ 59,5 milhões, alta de 61,4% sobre o período equivalente em 2011. A receita líquida, de R$ 330,5 milhões é 35,2% superior, considerando o mesmo intervalo de tempo. As classes C e D, beneficiadas por aumentos do salário mínimo, têm contribuído mais para esses resultados.
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